ESTADO
Por Valéria Lima
24/08/2016 04:42
Atualizado
12/12/2018 21:26
Secretário de Saúde de Natal aciona a Justiça cobrando R$ 50 milhões do Estado
Luis Roberto Fonseca falou sobre o assunto em sua conta no Twitter ao ser questionado por um cidadão sobre a morte de idosos no Walfredo Gurgel, precisando de cirurgia. "Descaso com a vida humana", destacou o secretário.
O Secretário Municipal de Natal, Luiz Roberto Fonseca, denunciou em sua conta no Twitter, a grave situação do município por conta da falta de repasse por parte do Governo do Estado. As cirurgias eletivas, feitas convencionadas com o Sistem Único de Saúde (SUS), estão paralisadas devido a dívida com a Secretaria de Saúde. A falta de pagamento atinge também UPAs e Samu.
O montante chega a ser superior a R$ 50 milhões. O problema não atinge somente a capital potiguar, mas também Mossoró, no caso do Hospital da Mulher e Hospital Regional Tarcísio Maia, por exemplo.
De acordo com o secretário, a situação encontrada no Walfredo é realmente ofensiva. Ele questiona onde o governo do Estado pretende chegar ao não repassar os recursos financeiros ao município de Natal.
"Realmente ofensiva a situação!! Não consigo entender onde o governo do estado do RN pretende chegar ao não repassar os recursos financeiros ao município de Natal para quitar o passivo financeiro junto aos hospitais e as cirurgias serem retomadas!!! É como se a vida humana e o sofrimento dessas pessoas não causasse incomodo nenhum!! A mim me envergonha..."
Luiz Roberto Fonseca afirma sentir um misto de impotência e angústia diante da situação. Por isso, uma ação por parte da Secretaria foi ingressada contra o Estado obrigando a realizar o pagamento.
"Cansamos de esperar e judicializados a questão!! "Junto com o MP da saúde entramos com uma ação para obrigar o estado a realizar os repasses financeiros ao município... Um passivo superior a 50 milhões de reais, para o Samu, UPAS, para a armaria e a atenção básica, e para pagar o percentual que cabe ao estado dentro do TCEP, termo de cooperação entre entes públicos, no qual o estado assume a responsabilidade de arcar com 60% dos custos das cirurgias eletivas, cabendo ao município de Natal, o pagamento dos 40% restantes", destaca.
"É exatamente essa parcela do estado que está em atraso, e que culminou com a paralisação dos serviços por parte dos hospitais conveniados ao SUS. Absurdo. Descaso com a vida humana!", conclui.
As informações foram publicadas na conta do Twitter em conversa com o médico Mádson Vidal. "Situação muito grave! De dor, sofrimento e óbitos!", disse o médico, que atende pelo SUS no município.
A conversa começou a partir da cobrança de um cidadão denunciando que idosos precisando de cirurgia estavam morrendo no Hospital Walfredo Gurgel.
Mossoró
A Secretaria Municipal de Saúde de Mossoró ingressou com ação na justiça cobrando 23 milhões, referente a repasses obrigatórios do Governo do Estado que não estão sendo feitos desde 2011, para abastecer a farmácia Básica, custear serviços de alta complexidade e oncologia.
O montante chega a ser superior a R$ 50 milhões. O problema não atinge somente a capital potiguar, mas também Mossoró, no caso do Hospital da Mulher e Hospital Regional Tarcísio Maia, por exemplo.
De acordo com o secretário, a situação encontrada no Walfredo é realmente ofensiva. Ele questiona onde o governo do Estado pretende chegar ao não repassar os recursos financeiros ao município de Natal.
"Realmente ofensiva a situação!! Não consigo entender onde o governo do estado do RN pretende chegar ao não repassar os recursos financeiros ao município de Natal para quitar o passivo financeiro junto aos hospitais e as cirurgias serem retomadas!!! É como se a vida humana e o sofrimento dessas pessoas não causasse incomodo nenhum!! A mim me envergonha..."Luiz Roberto Fonseca afirma sentir um misto de impotência e angústia diante da situação. Por isso, uma ação por parte da Secretaria foi ingressada contra o Estado obrigando a realizar o pagamento.
"Cansamos de esperar e judicializados a questão!! "Junto com o MP da saúde entramos com uma ação para obrigar o estado a realizar os repasses financeiros ao município... Um passivo superior a 50 milhões de reais, para o Samu, UPAS, para a armaria e a atenção básica, e para pagar o percentual que cabe ao estado dentro do TCEP, termo de cooperação entre entes públicos, no qual o estado assume a responsabilidade de arcar com 60% dos custos das cirurgias eletivas, cabendo ao município de Natal, o pagamento dos 40% restantes", destaca.
"É exatamente essa parcela do estado que está em atraso, e que culminou com a paralisação dos serviços por parte dos hospitais conveniados ao SUS. Absurdo. Descaso com a vida humana!", conclui.
As informações foram publicadas na conta do Twitter em conversa com o médico Mádson Vidal. "Situação muito grave! De dor, sofrimento e óbitos!", disse o médico, que atende pelo SUS no município.
A conversa começou a partir da cobrança de um cidadão denunciando que idosos precisando de cirurgia estavam morrendo no Hospital Walfredo Gurgel.
Mossoró
A Secretaria Municipal de Saúde de Mossoró ingressou com ação na justiça cobrando 23 milhões, referente a repasses obrigatórios do Governo do Estado que não estão sendo feitos desde 2011, para abastecer a farmácia Básica, custear serviços de alta complexidade e oncologia.