O Tribunal do Júri Popular se reúne nesta quarta-feira, 13, para os julgar os irmãos João Avelino Galvão, de 29 anos (foto), e Wagner Galvão Rosa, de 36 anos.
João, que é lixador, e Wagner, que é soldador, foram denunciados pelo Ministério Público por matar Bruno Diógenes Oliveira, que na época tinha 20 anos, no dia 24 de novembro de 2007, no Abolição IV, zona oeste de Mossoró/RN.
Bruno Diógenes, que segundo os acusados e a testemunha praticava assaltos, teria vendido um cordão de ouro a João Avelino, porém João descobriu que o cordão não era de ouro e foi a casa de Bruno para desfazer o negócio.
Só que Bruno não aceitou devolver o dinheiro e receber de volta o cordão. Daí começou uma forte discussão e João terminou o matando a tiros. Bruno caiu ao lado da geladeira.
Após o crime, João saiu rapidamente do local do crime no carro do irmão Wagner Galvão Rosa. A Policia investigou e indiciou os dois pelo homicídio: um como autor e outro como coautor.
O crime teve várias testemunhas. A principal delas Paulo Adriano de Oliveira. Todas as partes foram intimadas para comparecer ao Tribunal do Júri Popular nesta quarta-feira, 13.
O julgamento deveria ter começado às 8h, porém Paulo Adriano não apareceu, sendo necessário o presidente do TJP, juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros, determinou que o oficial de Justiça o conduzisse preso ao julgamento para prestar depoimento.
O julgamento começou às 9h42. A testemunha Paulo Adriano contou no plenário do TJP que João não estava armado e que a arma pertencia a Bruno. Que houve uma luta corporal entre os dois e que João tomou a arma de Bruno e o matou.
Em seguida, o juiz Vagnos kelly Figueiredo de Medeiros, passou a interrogar os acusados. O primeiro foi João Avelino. O depoimento foi diferente do que foi dito na Polícia. João havia contado na polícia que Bruno puxou o revólver e ele sacou primeiro e o matou.
No plenário do TJP, João disse que não estava armado. Afirmou que a arma era de Bruno e que houve uma briga corporal, tendo a arma disparado uma vez e ele, que estava perto, tomou e efetuou os disparos na vítima. Não lembra quantos tiros disparou.
Em seguida o juiz presidente do TJP abriu tempo de 90 minutos para o promotor Lúcio Romero Marinho Pereira defender a defesa de acusação contra os réus. O advogado Otoniel Maia de Oliveira Junior defendeu a tese de defesa dos réus.
O julgamento deve ser concluído na metade da tarde.