23 SET 2024 | ATUALIZADO 18:43
MOSSORÓ
Da redação
16/09/2016 06:16
Atualizado
14/12/2018 09:12

Contrato com Banco Mundial prevê instalação do tomógrafo do HRTM até o dia 22 de novembro

HRTM, que precisa fazer em regime de emergência urgência 450 tomografias, está sendo tomógrafo desde novembro de 2015, quando o aparelho que lá existia parou de funcionar em definitivo
Valéria Lima
Sem aparelho para fazer exames de tomografia desde novembro de 2015, o Hospital Regional Tarcísio de Vasconcelos Maia (HRTM) prevê que a instalação de um novo equipamento deve acontecer até o dia 22 de novembro deste ano. É o que está previsto em contrato.

Por meio da utilização de recursos do Banco Mundial, o contrato entre a empresa de tecnologia Siemens e o RN Sustentável visa à resolução do problema que tem acarretado grandes transtornos ao HRTM, como também aos pacientes e familiares, transtornos financeiros e psicológicos.

Na falta do equipamento nas instalações do hospital, os casos de urgência e emergência são direcionados ao hospital Wilson Rosado, Centro de Oncologia ou Instituto de Mama para realização do procedimento.

Já os pacientes que não se enquadram na urgência ou emergência devem pedir a liberação do exame à Secretaria de Saúde Pública (SESAP), em Natal. O aparelho de tomografia novo, com 16 canais, custa em média R$ 600 mil. Cada tomografia o SUS paga em média R$ 270,00. Tem situações que se paga o dobro.

Colocando um mês pelo outro que se gasta contratando exames de tomografia no sistema privado, o governo do Estado já pagou mais de R$ 1,2 milhão as clínicas particulares de Mossoró, dinheiro suficiente para comprar dois aparelhos novos já instalado dentro do HRTM.

Segundo informações passadas pelo diretor geral Jarbas Mariano, do HRTM, a maioria dos pacientes que precisam de tomografia em situação de urgência e emergencia são de vítimas de acidentes de trânsito, principalmente envolvendo motocicletas, não só de Mossoró, mas de pelo menos 64 municípios do Oeste do Rio Grande do Norte.

(Imagem Ilustrativa)


Com a instalação no novo equipamento, o Hospital vai garantir celeridade aos procedimentos necessários para salvar vidas.

Jarbas Mariano destaca que atualmente o paciente chega ao Pronto Socorro do HRTM, geralmente trazido pelo SAMU, é avaliado pelo médico, que pede o exame para adotar as medidas adequadas para salvar o paciente.

Como não tem o aparelho dentro do HRTM, é acionado o SAMU novamente (no casos de pacientes que respira por aparelhos) para levar o paciente a clínica particular, fazer o exame de tomografia e voltar para receber os cuidados médicos no HRTM, sendo este cirúrgico ou de internação.

Ainda conforme Jarbas Mariano, os pacientes que conseguem respirar sem auxílio de aparelhos são levados para fazer os exames na ambulância do HRTM.

O diretor reconhece que a demora para ir e voltar com o paciente vítima de trauma grave na cabeça, é sim uma situação de alto risco que pode lhe custar a vida. E o número de pacientes precisando deste tipo de procedimento para iniciar o tratamento de uma lesão na cabeça grave é muito grande.

É o que revela os dados divulgados pela direção do HRTM nesta sexta-feira, 16.

Maio - 354 exames
Junho- 427 exames
Julho- 471 exames
Agosto- 512 exames
Setembro (até dia 15) - 238 exames

Notas

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