20 SET 2024 | ATUALIZADO 22:22
ESTADO
Da redação
20/09/2016 05:52
Atualizado
13/12/2018 13:17

Professores param em Baraúna cobrando salários de três meses

Grupo de 30 profissionais de educação fiz protesto na manhã desta terça-feira, 20, em frente à Prefeitura de Baraúna querendo a garantia da Prefeita Luciana Oliveira do pagamento de seus vencimentos
Cedida
Cerca de 50 professores da rede municipal de ensino de Baraúna pararam de trabalhar nesta terça-feira, 20, cobrando da Prefeitura Municipal os seus vencimentos referentes aos meses de dezembro de 2015, maio e agosto de 2016. Várias escolas estão com as aulas comprometidas.

Junto com os professores, também tem motoristas e garis que passaram a manhã desta terça-feira em frente a Prefeitura, segurança cartazes, pedindo o pagamento dos salários atrasados, ou, pelo menos, ouvir uma fala da prefeita Luciana Oliveira sobre o assunto.

Segundo relatou os professores, o único que apareceu foi o secretário Leodécio Holanda. Ele disse aos servidores contratados que estão em greve que não tinha como pagar mais de um mês e que esta seria a versão oficial e final da prefeita Luciana. 

A reportagem do MOSSORÓ HOJE tentou um contato com a administração da prefeita Luciana Oliveira. Ela não se encontrava na Prefeitura. O secretário de Administração, Leodécio Holanda, chegou a tender ao telefone, mas falou que estava dirigindo e não podia atender.

Leodécio pediu para ligar mais tarde para ele passar o contato da secretária de Luciana Oliveira, que está prefeita de Baraúnas graças a uma série de liminares emitidas pelo Tribunal Superior Eleitoral em vários processos que lhe cassaram o registro de candidatura.

O município de Baraúna vive um clima de instabilidade administrativa e política desde que o prefeito eleito em 2012, Isoares Martins, teve seu mandato cassado, porém, não conseguiu liminares no TSE para ficar no cargo enquanto os processos transitassem em julgado.

Já Luciana Oliveira, que ficou em segundo lugar no pleito de 2012, conseguiu as liminares. Antes, porém, o município teve várias mudanças de comando, o que já dificultou a realização continuada de várias atividades na saúde, na educação e na limpeza pública.

Atualmente o município de Baraúna, que tem pouco mais de 25 mil habitantes, enfrenta uma das piores crises desde sua criação. Além dos serviços de educação, que agora estão prejudicados devido à greve dos professores contratados, a saúde também não funciona.

O vereador Tertulo Alves disse que a Prefeitura de Baraúna está sem rumo e sem prumo. Segundo ele, “continuam atrasados os salários dos garis, professores contratados, motoristas, profissionais da saúde que atuam na cidade e também na zona rural do município”.

“Sinceramente não vejo justificativa para os tais atrasos, pois, os recursos da saúde foram creditados religiosamente, os outros também, só na conta FUS nº 6.721-0, veio no período de 01/08 a 20/09 R$ 634.000,00, O ICMS contribuiu com mais de R$ 2 milhões”, diz Tertin.

O vereador, que também é professor, disse que a situação das escolas é de tristeza. Disse que existe um desejo da população para quem tudo isto passe logo, Para ele, “cada dia parece uma eternidade com o município de Baraúna vivenciando esta gestão sem compromisso”.

Notas

Publicidades

Outras Notícias

Deixe seu comentário