20 SET 2024 | ATUALIZADO 18:26
ESTADO
Da redação
17/10/2016 08:51
Atualizado
13/12/2018 03:55

Documentário retrata vida de crianças que esperam adoção no RN

Uma das histórias contadas pelo "Crianças Invisíveis" é a de Daniel de Lima, de 17 anos. Vídeo é uma produção do TJRN e busca incentivar a adoção
Reprodução
O documentário "Crianças Invisíveis", lançado na sexta-feira, 14 pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, retrata a vida de crianças e adolescentes que há tempos aguardam adoção em abrigos. 

Dados do Cadastro Nacional de Adoção (CNA) mostram que no Rio Grande do Norte 358 pretendentes aguardam uma criança para adotá-la. Na outra ponta, 29 crianças ou adolescentes anseiam por uma família que as acolha, enquanto 14 já estão vinculadas a algum pretendente, em processo de adoção.

Apesar do número de pretendentes ser oito vezes maior que o de crianças e adolescentes à espera da adoção, a conta dificilmente fecha. Isso porque em boa parte dos casos aquelas estão fora do perfil pretendido pelos possíveis adotantes.

Situação que se repete em todo país: são atualmente 37.401 pretendentes em um universo de 6.993 crianças e adolescentes disponíveis para adoção.

A ideia do documentário é sensibilizar os pretendentes a adoção ao tornar pública a trajetória de crianças maiores de três anos, grupo de irmãos, negros e que possuem necessidades especiais ou doenças crônicas, pois esses são os perfis menos desejados pelos pais que pretendem adotar.

O vídeo será uma ferramenta utilizada nos cursos preparatórios, que são necessários para os casais que se colocam a disposição para adotar uma criança. Para que a meta seja alcançada, o evento de lançamento também está aberto aos pretendentes e ao público em geral.

Além do documentário, o evento também foi uma oportunidade para que o protocolo de intenções para articulação do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente seja assinado.

O objetivo do protocolo é garantir a segurança das mães biológicas e gestantes que desejam entregar suas crianças, impedindo assim a prática comum de adoções informais.

Para isso, o Judiciário vai se fazer presente em hospitais e maternidades para se mostrar como o caminho necessário no momento em que as mães tomarem essa decisão, além de fazer um acompanhamento jurídico, vai prestar assistência psicológica, procurar meios e apresentar soluções para que a adoção seja o último caminho a ser tomado.

O evento, além de contar com a presença de autoridades do Judiciário, vai contar com adolescentes da Unidade de Acolhimento 3 e com o público em geral.

Assista:



Com informações TJRN

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