20 SET 2024 | ATUALIZADO 18:26
ESTADO
Da redação
24/10/2016 13:12
Atualizado
13/12/2018 05:31

Com salários atrasados, terceirizados da UERN param por tempo indeterminado

Ao todo, 85 vigilantes e 103 ASG's estão parados. Segundo a categoria, o Governo não realiza o repasse há seis meses. Empresas não tem mais como cobrir os gastos.
Divulgação/Aduern
Os servidores terceirizados da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) paralisaram suas atividades nesta segunda-feira, 24, por tempo indeterminado. Os trabalhadores estão com salários atrasados. 

De acordo com os servidores, os salários de setembro ainda não foram depositados, somando assim, seis meses que o Governo do Estado está sem fazer o repasse à empresa, que afirma não ter mais dinheiro para cobrir os gastos. 

Segundo Paulo William, supervisor operacional da empresa e representante dos tercerizados, a paralisação teve início ainda na sexta-feira (21) e se estenderá até que o repasse do dinheiro seja realizado ou que haja algum indício de negociação.

“Até o mês passado estávamos recebendo em dia, pois a empresa estava cobrindo os valores, porém este mês foi informado que ela não tem mais como fazer isso. Já são seis meses sem repasse e a situação está ficando insustentável. Fomos até a Reitoria na sexta-feira, mas não houve nenhuma sinalização de que será feito o pagamento”, afirmou Paulo William.

Ao todo, os 85 vigilantes e 103 Auxiliares de Serviços Gerais (ASG’s), que atuam na universidade, aderiram à paralisação. 

Na sexta-feira, 21, a UERN divulgou uma nota informando que a Universidade está trabalhando para regularizar a situação dos servidores que estão com salários atrasados. 

Nota na íntegra: 

A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) lamenta e compreende a situação dos funcionários terceirizados – Auxiliar de Serviços Diversos (ASD) e Vigilantes - que paralisaram suas atividades nesta sexta-feira, 21 de outubro, devido ao atraso salarial.

A UERN vem empreendendo esforços junto ao Governo do Estado visando a liberação dos recursos financeiros para regularizar o pagamento dos funcionários.

A Universidade ressalta que vem mantendo diálogo constante com os representantes das empresas terceirizadas e espera que a situação seja solucionada o quanto antes.

Com informações Aduern

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