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ESTADO
Da redação
24/10/2016 14:17
Atualizado
14/12/2018 03:58

Adepol afirma que Governo do RN pode terminar 2016 devendo dois meses de salário

De acordo com a presidente da Associação dos Delegados da Polícia Civil, Ana Cláudia Saraiva, atraso se confirmará caso não haja dinheiro extra na conta do Estado
Assessoria/TCE-RN
O Governo do Rio Grande do Norte pode fechar o ano de 2016 devendo dois meses de salários aos servidores A afirmação foi feita pela presidente da Associação dos Delegados da Polícia Civil (ADEPOL), Ana Cláudia Saraiva, durante encontro com conselheiros e auditores do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

“Viemos pedir o apoio do TCE na avaliação desses dados. Temos certeza que ninguém melhor que o Tribunal de Contas para nos ajudar nessa análise”, destacou Ana Cláudia, referindo-se à análise sobre a situação orçamentária e financeira do Estado, que teve como base, além das informações divulgadas pelos portais da transparência, um estudo elaborado pelo Conselho Nacional dos Secretários de Planejamento (Conseplan).

O estudo aponta o comprometimento dos Estados com repasse aos poderes Judiciário e Legislativo, além de órgãos autônomos como Ministério Público, Tribunais de Contas e Defensoria Pública.

Durante o encontro, foram discutidas alternativas que ajudem o Rio Grande do Norte a sair da atual crise econômico-financeira. Participaram da reunião os conselheiros Tarcísio Costa, Poti Júnior, Gilberto Jales, Renato Dias e os auditores Marco Montenegro, Ana Paula Gomes e Antonio Ed Santana.

Na ocasião, o conselheiro Tarcísio Costa recebeu do presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais, Pedro Lopes, um documento elaborado pelas entidades apontando ações prioritárias para conter a crise.

Costa colocou o Tribunal de Contas à disposição do fórum e se comprometeu a entregar cópias do documento para todos os conselheiros e posteriormente analisar os dados juntamente com o presidente do TCE/RN, Carlos Thompson, que não participou da reunião por estar viajando.

Orçamento

Segundo Pedro Lopes, do Sindicato dos Auditores Fiscais, o estudo do Conseplan mostra que o TCE/RN tem o segundo orçamento mais baixo do Nordeste e o quarto do país, entre os Tribunais de Contas estaduais.

“O TCE do Rio Grande do Norte não é caro. Está bem abaixo da média nacional”, afirmou. O conselheiro Poti Júnior lembrou ainda que o TCE/RN teria o menor custo do Nordeste se no Ceará o orçamento não fosse dividido entre o Tribunal de Contas do Estado e o Tribunal de Contas dos Municípios.

O conselheiro Gilberto Jales ressaltou que a transparência dos dados financeiros é fundamental no esforço para o Estado sair da crise. “Temos que fazer uma análise aprofundada dos números. Vamos focar na receita, o que isso impactou. Vamos colocar todos os números na mesa e discutir”, afirmou.

Ele observou que o TCE/RN, desde 2015, vem contribuindo com medidas de contenção e lembrou que este ano o Tribunal já contingenciou R$ 1,6 milhão por meio de decretos governamentais, chegando ao total de R$ 2,4 milhões nos dois últimos anos.

Com informações do TCE/RN
 

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