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SAÚDE
Josemário Alves
05/03/2015 07:58
Atualizado
13/12/2018 15:29

Se não entrarmos em acordo, voltaremos à greve!?, declara sindicato

A declaração é do diretor do Sindicato dos Vigilantes Patrimoniais, Luís Inácio, após a Justiça decretar a ilegalidade da greve.
Josemário Alves

Após três dias de paralisação, os vigilantes patrimoniais suspenderam a greve em todo o Rio Grande do Norte.

O motivo, segundo o sindicato da categoria (SindSegur), foi uma liminar expedida pela Justiça do Trabalho, a pedido das empresas de segurança privada, decretando a ilegalidade da greve.

“A liminar determinou o retorno imediato ao trabalho de 50% da categoria, o que tornou a manifestação inviável”, disse o diretor do SindSegur, Luís Inácio.

Ao MOSSORÓ HOJE, Luís declarou insatisfação com a decisão da Justiça.

“A gente lamenta muito. Estamos vendo que o direito de greve dado pela Justiça está limitado. O que estamos querendo é apenas melhores condições de trabalho, nada mais”, explanou.

Apesar da suspenção, a categoria não entrou em acordo com as empresas de segurança privada, e aguardará o julgamento do dissídio coletivo no Tribunal Regional do Trabalho, que está marcado para sexta-feira (06).

“Se não entrarmos em acordo, voltaremos à greve!”, declara Luís Inácio.

Os vigilantes reivindicam um reajuste de 12% no salário e auxílio-alimentação no valor de R$ 15 por dia.
 
O Sindicato das Empresas de Segurança Privada (Sindesp) alega que as exigências dos vigilantes são inviáveis para as empresas.

Desde segunda-feira (02), mais de 5 mil vigilantes cruzaram os braços no estado, afetando diretamente o atendimento em agências bancárias e na Previdência Social.

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