21 SET 2024 | ATUALIZADO 18:26
ESTADO
Da redação
01/11/2016 07:53
Atualizado
13/12/2018 07:15

“É imprevisível”, afirma Robinson sobre pagamento da folha de outubro

Governador justifica que Estado aguada transferências da União. Chefe do Executivo ainda anunciou mudanças no critério de pagamento da folha
Assecom/RN
O governador Robinson Faria afirmou, durante entrevista concedida à imprensa natalense na noite desta segunda-feira, 31, que o pagamento da folha de servidores referente a outubro é “imprevisível”. Ele justificou que aguarda transferências de recursos da União, “de onde vem 50% da nossa receita”, destacou.

“É uma coisa imprevisível, falando aqui de todo coração. O pagamento do servidor não depende só da boa vontade do governador e da arrecadação do Estado, porque 50% da nossa receita vem da União. Nós não somos um Estado industrializado, nós temos cinco indústrias, então você não pode ter uma previsão de pagamento já definida, porque dependemos dos repasses que saem dia 10, 20, 30, que é o Fundo de Participação dos Estados (FPE)”, detalhou Robinson.

O chefe do Poder Executivo estadual ainda anunciou mudanças no critério de pagamento da folha. A partir desse mês, servidores de categorias com como delegados, auditores fiscais e procuradores, receberão seus salários fracionados, já a partir da primeira etapa de pagamento da folha.

“Eu procuro o critério mais humano, mais justo possível, começando o pagamento por quem ganha menos, para atender os pensionistas, inativos, aposentados, aqueles que ganham até R$ 3 mil, só que agora eu vou estender até para os que ganham mais, como delegado, procurador do estado, auditor fiscal, para receberam também alguma coisa, não é justo que eles não ganhem nada até pagarmos os demais. Vamos fazer um pagamento uniforme, escalonado, onde todos recebam uma parte do seu salário”, revelou Robinson.

O governador também pontuou que anunciar um calendário agora seria uma “irresponsabilidade”. “Se tiver frustração? Se eu anunciar e vier menos do que nós esperávamos? Aí vão dizer que o governador não tem palavra. Eu não vou fazer isso, não seria irresponsável de anunciar o pagamento sem ter a garantia de que o dinheiro vai chegar”, concluiu.
 
 

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