23 ABR 2024 | ATUALIZADO 17:13
SAÚDE
Camila Viviane
01/11/2016 08:43
Atualizado
13/12/2018 02:39

Novembro Azul – Câncer de Próstata

Artigo produzido pela estudante Camila Viviane Morais Guimarães detalha os sintomas da doença, tratamento, prevenção, fatores de risco, entre outros pontos. Confira:
Ilustração/Internet
O QUE É A PRÓSTATA?
 
A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem a forma de maçã e se situa logo abaixo da bexiga e à frente do reto. A próstata envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada. A próstata produz parte do sêmen, sendo o líquido que contém os espermatozoides, liberado durante o ato sexual.
 
O QUE É O CÂNCER DE PRÓSTATA?
 
O câncer de próstata é um dos mais frequentes tipos de câncer masculino. Este tumor geralmente tem crescimento lento e inicialmente fica confinado a esta glândula, local onde às vezes pode não causar sintomas ou danos sérios.
 
Enquanto alguns tipos crescem lentamente e necessitam de tratamento mínimo ou mesmo dispensam o tratamento, outros são agressivos e podem se espalhar rapidamente pelo organismo.
 
A próstata contém pequenas glândulas que produzem cerca de vinte por cento do fluido que constitui o sêmen.
 
No câncer de próstata, estas células sofrem mutações e se transformam em células cancerosas. As glândulas da próstata necessitam de hormônios masculinos, conhecidos como andrógenos, para funcionar corretamente.
 
O câncer de próstata é classificado como um “ADENOCARCINOMA”, ou câncer glandular, que inicia quando as células glandulares secretoras da próstata sofrem mutações e se transformam em células cancerosas.
 
Ao longo do tempo estas células cancerosas começam a se multiplicar e se espalhar para o tecido prostático circundante (o estroma) formando um tumor.
O câncer de próstata é considerado um tumor maligno porque é uma massa de células que pode invadir outras partes do corpo.
 
SINTOMAS DA DOENÇA

           
Ele pode não causar sintomas nos seus estágios iniciais, e mesmo não ser palpado durante uma consulta médica. Já os tumores mais avançados podem causar sinais e sintomas como: Problemas urinários, diminuição da força do jato urinário, sangue na urina, sangue no sêmen, edema (inchaço) nas pernas, desconforto na região pélvica, e dor nos ossos.
 
DIAGNÓSTICO
 
PSA (Antígeno prostático específico): uma amostra de sangue é retirada de uma veia no seu braço e analisada. É realizada a avaliação do PSA, uma substância naturalmente produzida pela próstata. É normal uma pequena quantidade de PSA estar presente no sangue. Entretanto, se um nível acima do normal é encontrado, pode ser uma inflamação ou infecção, ou câncer.
 
Toque retal: durante a realização do toque retal o médico calça luvas, passa um lubrificante no dedo e o introduz no reto para examinar a próstata. Caso o médicoencontre alguma anormalidade na textura, forma ou tamanho da glândula, você pode precisar realizar alguns exames complementares.
 
Se alguma anormalidade é detectada no toque retal ou no PSA, seu médico pode recomendar exames para verificar as condições da próstata, como:
 
Ultrassonografia transretal: Uma ultrassonografia transretal é feita com um aparelho de ultrassonografia conectado a um transdutor transretal. O exame é indolor e rápido e o paciente não sente nenhum desconforto. Ele fica deitado de lado, de costas para o médico, com as pernas semi-flexionadas. Neste exame, dentre outras estruturas podem ser visualizadas a próstata e a vesícula seminal.
 
Biópsia da próstata:É a coleta de uma amostra de tecido de células suspeitas (biópsia da próstata) para serem analisadas no laboratório com o objetivo de determinar a presença ou ausência de células malignas. Ela é realizada inserindo uma agulha na glândula.
 
PREVENÇÃO
 
A prevenção do câncer de próstata podem divergir, mas é possível reduzir os fatores de risco, veja alguns exemplos:

Dieta: uma dieta com foco em redução da quantidade de gordura e rica em frutas e vegetais. Os nutrientes que ali se encontram podem reduzir o risco de câncer de próstata.
 
Exercícios: praticar atividades físicas podem reduzir o risco de câncer de próstata. Consultar o médico para começar uma rotina de exercícios é um bom ponto de partida. Caminhe mais.
 
Peso: controle o seu peso! A obesidade está ligada a diversos tipos de cânceres, inclusive a de próstata. Não hesite em consultar um especialista na área.
 
Diagnóstico: faça um diagnóstico regularmente para poder descobrir um possível tumor ainda em estágio inicia. Quanto antes descobrir essa doença, melhor será. Homens acima de 50 anos de idade não devem ignorar os exames necessários.
 
FATORES DE RISCO
 
Os fatores de risco que podem aumentar a chance de tumores na próstata são:

Idade avançada. O risco de câncer de próstata aumenta com a idade. Ele é mais comum acima de 65 anos de idade.
 
Ser negro. Homens negros têm um risco aumentado de câncer de próstata em relação aos homens de outras raças. Não está claro o porquê.
 
História familiar de câncer de próstata. Se um homem na sua família já teve ou está com câncer de Próstata, seu risco pode estar aumentando.
 
Obesidade. É mais provável que homens obesos diagnosticados com este tipo de tumor tenham a doença em um estágio mais avançado, o que torna o tratamento mais difícil.
 
TRATAMENTO
 
O tratamento para câncer de próstata pode variar de pessoa para pessoa de acordo com idade do paciente, condição da saúde, estado da doença, probabilidade de cura com cada tratamento e outros. Aqui estão alguns exemplos de tratamento: Cirurgia, Conduta Expectante, Hormonoterapia, Radioterapia, Quimioterapia, Vacinas, Terapia Alvo.

COMPLICAÇÕES DURANTE O TRATAMENTO

Disseminação do tumor. Os tumores de próstata podem se espalhar para tecidos vizinhos através da corrente sanguínea, ou do sistema linfático para os ossos e outros órgãos, sendo mais difícil de tratar.

Incontinência urinária. Tanto o tumor, quanto os medicamentos usados no seu tratamento podem causar incontinência urinária.  O tratamento da incontinência depende do tipo de tumor, da severidade da doença e da probabilidade de melhora no longo prazo. A terapêutica pode incluir medicamentos, colocação de cateteres ou sondas e cirurgia.

Disfunção erétil. A disfunção erétil pode ser resultado do câncer de próstata ou do seu tratamento, incluindo cirurgias, radiações ou tratamentos hormonais. Medicações, dispositivos a vácuo que auxiliam alcançar a ereção e cirurgias estão disponíveis para tratar esta condição.
 
 
*Artigo produzido por Camila Viviane Morais Guimarães, aluna do sexto período do Curso de Graduação em Serviço Social da Universidade Potiguar, Campus Mossoró/RN. Experiência profissional no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte- TJRN atuação no Fórum Desembargador Silveira Martins (Vara da Família). Extensionista do Núcleo de Prática Jurídica na Universidade Rural do Semi-Árido UFERSA e Extensionista do Projeto Viver Melhor na PREVI Mossoró.
 

 
 
 
 
 

Notas

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