Em pleno século XXI, o bullying nas escolas, sejam elas públicas ou privadas, continua a atormentar jovens e crianças por todo o Brasil. A cor, religião, orientação sexual e aparência do corpo são alguns dos “motivos” de perseguição por colegas dentro de sala de aula.
No Rio Grande do Norte, por exemplo, 41,8% dos alunos alegaram que sofreram bullying no ano de 2015. Os dados são da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, do IBGE, divulgados nesta quinta-feira (03) pelo 10º Anuário Brasileiro de Segurança Pública.
De acordo com os estudantes, a aparência do corpo foi o motivo que mais gerou a prática do bullying dentro de sala de aula no Estado. Mais de 17% dos entrevistados afirmaram que se sentiram humilhados por provocações de colegas. Em segundo, está a aparência do rosto com 9,1%.
A orientação sexual foi motivo de chacotas para 1,5% dos alunos entrevistados.
Na inversão dos papeis, a pesquisa apontou que 14,8% dos estudantes afirmaram terem zombados, "mangaram" ou intimidaram outros colegas no ano passado.
O levantamento ouviu estudantes do 9º ano do ensino fundamental de escolas públicas e privadas de todo o Rio Grande do Norte.
A pesquisa não menciona o termo bullying, mas situações como zombarias, intimidações e humilhações sofridas e praticadas no ambiente escolar são consideradas como bullying, conforme a Lei Federal 13.185/2015.