25 SET 2024 | ATUALIZADO 18:16
MOSSORÓ
Da redação
10/11/2016 10:13
Atualizado
13/12/2018 13:40

Sesap afirma que bolsas para ostomizados de Mossoró já estão disponíveis

Secretaria de Saúde não especificou, no entanto, se material será distribuído tanto para pacientes adultos quanto infantis.
Assessoria/Sesap
A Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP) afirmou que as bolsas para os ostomizados atendimentos em Mossoró e região já estão disponíveis no Centro Especializado em Habilitação e Reabilitação (CEHR), em Natal. No entanto, a pasta não especificou se o material será distribuído tanto para pacientes adultos quanto infantis.

Em contato com o MOSSORÓ HOJE nesta quarta-feira, a assistente social Inês Medeiros, uma das fundadoras do Grupo de Assistência à Família Ostomizada de Mossoró e região, denunciou que as bolsas para as quatro crianças atendidas na região não seriam entregues esse mês.

“Não vão receber porque o Governo não comprou. Sem bolsa, não há vida. São duas crianças de apenas um ano e outras duas de 8 e 9. As crianças precisam de uma bolsa por dia, quando elas são maiores são cerca de 15/20 por mês. Em outubro, só veio metade da quantidade necessária e esse mês não deve chegar nada, pelo que nos foi informado”, destacou a assistente.

Ainda na nota enviada ao MOSSORÓ HOJE, a Sesap informou que, de acordo com a direção do Centro Especializado em Habilitação e Reabilitação (CEHR, antigo CRI), as bolsas que são distribuídas para todo Estado são as que estão disponíveis em estoque e estão sendo adquiridas através de "caronas" em licitações de outros estados. “Para aquisição de novos insumos, está sendo finalizado um processo licitatório, através de pregão eletrônico”, acrescentou a Secretaria.

Dessa forma, enquanto a licitação não é concluída, os pacientes adultos também enfrentam dificuldades, não quanto ao envio das bolsas, mas ao tipo de coletor específico para cada ostomizado. “A lei determina que o paciente tem direito a receber um tipo específico de bolsa para cada estômago, dependendo da posição, mas há um ano o Governo não faz licitação e manda sempre um só modelo, com isso a maioria dos ostomizados recebem a sua bolsa errada, digamos assim”, explicou Inês Medeiros.
 

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