21 SET 2024 | ATUALIZADO 18:26
ESTADO
Da redação
11/11/2016 13:37
Atualizado
13/12/2018 09:43

Fecomércio diz que protestos nas BRs geraram transtornos e prejuízos no RN

Segundo a Fecomércio, as manifestações são um direito constitucional, mas elas não podem interferir no direito de ir e vir das pessoas.
Divulgação / PRF
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio Grande do Norte (Fecomércio/RN) declarou, em nota enviada à imprensa, que as manifestações ocorridas nesta sexta-feira (11) em várias rodovias federais do Estado geraram transtornos e prejuízos ao comércio do Rio Grande do Norte.

“...as mesmas redundaram em enormes transtornos e prejudicaram o curso normal das atividades da cidade de Natal e da Região Metropolitana da capital, inclusive com reflexos no acesso ao Aeroporto Internacional Aluízio Alves e claros prejuízos à atividade produtiva do Comércio, dos Serviços e do Turismo”, afirmava a nota.

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Segundo a Fecomércio, as manifestações são um direito constitucional, mas elas não podem interferir no direito de ir e vir das pessoas.

“A nosso ver, ao impedir o “ir e vir” das pessoas, gerando prejuízos de toda a sorte – inclusive financeiros - a às atividades produtivas em geral, as ditas “manifestações” extrapolam sua razoabilidade”, acrescentou.

Por fim, a Federação pediu que as autoridades tomassem providências para “manter a ordem e o respeito aos direitos legais de todos os cidadãos, e que os organizadores das manifestações sejam tocados pelo bom senso, de modo a evitar maiores transtornos, econômicos e sociais”.

Confira nota na íntegra:

PELO DIREITO DE TODOS!

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio Grande do Norte (Fecomércio RN), entidade cujos segmentos econômicos representados respondem por cerca de 47% do PIB potiguar, 60% dos ICMS recolhido aos cofres públicos e 48% dos empregos formais gerados no Estado, vem a público registrar sua preocupação com as movimentações realizadas nesta sexta-feira, 11 de novembro. Autodenominadas “manifestações”, as mesmas redundaram em enormes transtornos e prejudicaram o curso normal das atividades da cidade de Natal e da Região Metropolitana da capital, inclusive com reflexos no acesso ao Aeroporto Internacional Aluízio Alves e claros prejuízos à atividade produtiva do Comércio, dos Serviços e do Turismo.

Em que pese reconhecermos o direito à livre manifestação de qualquer cidadão, entendemos que este deve ser exercido, antes de mais nada, respeitando os direitos dos demais membros da sociedade.

A nosso ver, ao impedir o “ir e vir” das pessoas, gerando prejuízos de toda a sorte – inclusive financeiros - a às atividades produtivas em geral, as ditas “manifestações” extrapolam sua razoabilidade.

Esperamos que as autoridades competentes consigam manter a ordem e o respeito aos direitos legais de todos os cidadãos. E que os organizadores das manifestações sejam tocados pelo bom senso, de modo a evitar maiores transtornos, econômicos e sociais, que só gerariam perdas generalizadas à toda a sociedade potiguar.

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