21 SET 2024 | ATUALIZADO 18:26
ESTADO
Cezar Alves, Da redação
26/11/2016 04:50
Atualizado
13/12/2018 20:25

CNJ proíbe o presidente do Tribunal de Justiça de devolver R$ 100 milhões ao Governo do Estado

Presidente Claudio Santos, que fez a projeção de devolução dos recursos para investir na saúde materno infantil e na segurança pública, disse que vai recorrer ao STF para derrubar a decisão liminar do CJN
A Associação dos Magistrados do Rio Grande do Norte (AMARN) conseguiu, no Conselho Nacional de Justiça, impedir que o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Claudio Santos, repasse R$ 100 milhões que economizou nos últimos dois, para o Governo do Estado investir em estrutura de saúde e segurança pública no RN.

O presidente Claudio Santos vai acionar a Procuradoria-Geral do Estado para que recorra ao Supremo Tribunal Federal no sentido de derrubar a decisão do CNJ.

Ao tomar conhecimento da decisão, o presidente Claudio Santos falou:

“Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem”.

Claudio Santos tinha imposto como exigência só liberar os recursos se o governo do Estado investisse na saúde materno infantil de Mossoró e Natal, assim como em estrutura de segurança pública da Grande Natal e Mossoró.

Antes, o Tribunal de Justiça já havia liberado cerca de R$ 20 milhões para o Governo do Estado fazer um presídio em Parnamirim para abrigar pelo menos 600 presos.

Sobre a decisão do CNJ, Claudio Santos disse que vai recorrer e certamente vai derrubar a liminar no STF, porém já visualiza grande prejuízo para a população, que precisa dos recursos, que estão parados, na saúde e na segurança.

Em entrevista a Tribuna do Norte, Claudio Santos indaga: será que as condições dos fóruns não estão melhores do que dos hospitais de urgência e ou de uma delegacia de polícia?

Através de sua assessoria, a AMARN disse que vai emitir nota sobre a decisão.

Com informações da Tribuna do Norte.
 

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