21 SET 2024 | ATUALIZADO 18:26
ESTADO
Da redação
02/12/2016 07:09
Atualizado
13/12/2018 12:43

Banco do Nordeste lança crédito para subsidiar projetos de adaptação à seca

Chamado de FNE Água, a linha de crédito financiará empresas e produtores rurais em iniciativas de gestão sustentável dos recursos hídricos.
Josemário Alves / MH
O Banco do Nordeste lançou nesta sexta-feira (02), uma nova linha de crédito voltada para a gestão eficiente e sustentável de recursos hídricos. Chamado de FNE Água, o crédito objetiva subsidiar estratégias de adaptação aos impactos da atual estiagem, considerada a mais severa dos últimos 50 anos.

Contando com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste, o FNE Água será disponibilizado a empresas e produtores rurais, que poderão contratar o crédito com juros de 6,5% a 11% ao ano, com direito também a bônus de adimplência de 15%.

Os investimentos serão distribuídos em quatro eixos de financiamento: acesso, eficiência, recuperação de mananciais e saneamento.

Os prazos para pagamento do empréstimo podem chegar a 20 anos, a exemplo dos casos de iniciativas relacionadas a saneamento (com até quatro anos de carência) e recuperação ambiental e reflorestamento (com até oito anos de carência).

“Essa nova linha de crédito destina-se, sobretudo, a pequenos produtores rurais, que precisam estruturar sistemas de abastecimento e irrigação para garantir sua produção mesmo diante de uma das piores secas da história. Por outro lado, beneficia empresas da indústria, do comércio e de outros setores, inclusive por meio de parcerias público-privadas, que necessitam desenvolver projetos cada vez mais eficientes de otimização do uso de água, dado o contexto de escassez hídrica”, afirma o presidente do Banco do Nordeste, Marcos Holanda.

Entre os itens financiáveis do FNE Água incluem-se: sistemas de aproveitamento de água pluvial; construção de barragens, valas de infiltração e sistemas de captação de água subterrânea; sistemas de tratamento de águas residuais; irrigação por gotejamento ou microaspersão; torres de resfriamento sem químicos; detectores de perdas de água; reflorestamento para recuperação de matas ciliares e nascentes; viveiros para produção de espécies nativas; e projetos de concessão de serviços públicos de água e esgoto, por meio de parcerias público-privadas (PPPs).

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