Prefeito interino de Baraúna pede apoio da população para gestão de 28 dias
Edson Barbosa disse que neste intervalo vai concluir as escolas e postos de saúde que estão em obras, e vai fazer um diagnóstico do quadro do município para facilitar o processo de tranisção
O prefeito interino Edson Barbosa, de Baraúna, pede ajuda da população e da classe política para governar, com poucos recursos e muito a fazer, por 28 dias.
Nesta segunda-feira, 5, Edson determinou que cada Secretaria lhe apresentasse um relatório de como se encontra, com destaque para Educação, Serviços Urbanos e Saúde.
Semana passada, o então vice-prefeito foi convocado pela Justiça para assumir o cargo de prefeito, uma vez que a então prefeita Luciana Oliveira estava sendo afastada.
Luciana Oliveira foi afastada por ter desviado mais de R$ 3,1 milhões da saúde e da educação. A decisão foi assinada pela Justiça Federal e também pela Justiça Estadual.
Edson afirmou que apesar de ser uma passagem meteórica pela administração, vai trabalhar para recuperar a estrutura e a credibilidade junto aos servidores e fornecedores.
Ele lembra que já detectou problemas de salários atrasados, serviços praticamente parados na área de saúde e que a pretensão é sanear a gestão até o final do mês.
"Pretendemos que a sociedade tome conhecimento do que está sendo feito e que querendo pode participar, através de suas lideranças, dando suas sugestões", explica Edson Barbosa.
"Convocamos todos, pedindo para que deixem de lado estas querelas políticas, para que possamos dá um passo a diante na administração do município", acrescenta.
Em vídeo, Edson Barbosa disse que existem várias obras no município, como postos de saúde e escolas, que precisam somente serem concluídas e entregues à população. "Serão entregues", diz.
Sobre o resultado do diagnóstico, Edson Barbosa disse que vai fazer um relatório e entregar a Justiça e usá-lo também para fazer a transição para a próxima gestão.
"Eu quero é que a nova gestora saiba que nestes trintas dias que faltam Baraúna tem um gestor e que não haverá nenhum 'tramela' que possa prejudicar a transição", explica.