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POLÍTICA
Da redação
31/12/2016 11:50
Atualizado
13/12/2018 01:32

Responsável pelo caos no RN assume prefeitura de Mossoró neste domingo, 1

Rosalba Ciarlini se elegeu prefeita após enganar so eleitores com um falso discurso, que não reconhece a crise financeira e atribui tudo a Francisco José Júnior
Novo Jornal
Fui abordado nesta sexta-feira, 30, no Centro de Mossoró, por um senhor já de cabelos brancos e sorriso sarcástico no rosto, querendo saber o que eu espero da administração de Rosalba Ciarlini. Agradeci a pergunta e falei que responderia no Blog Retrato do Oeste, pois não era só ele que merecia saber da resposta e sim o máximo de pessoas possíveis.
 
A prefeita eleita de Mossoró, Rosalba Ciarlini, não reconhece a queda de R$ 325 milhões nas receitas de Mossoró/RN nos anos de 2015 e 2016, quando concede entrevistas criticando a falta de investimentos em obras e pagamento de servidores no governo Francisco José Jr.
 
Neste período de dois anos, havia uma previsão na Lei Orçamentária na Câmara Municipal de R$ 1.2 bilhão. Entretanto, deste valor, só chegaram aos cofres da Prefeitura de Mossoró R$ 875 milhões. A queda na arrecadação não foi motivada por fatores locais.
 
Os repasses do Fundo de Participação dos Municípios despencaram em função da crise internacional que afetou o Brasil e suas finanças. Além disto, o município de Mossoró perdeu tributos próprios em função do recuo dos investimentos da Petrobras na região.
 
Esta queda brusca na arrecadação no primeiro e no segundo ano, jogou o governo Francisco José Júnior contra a parede: ou enxugava a máquina e reduzia os investimentos, ou não tinha como honrar os compromissos com os setores mais básicos e essenciais do município.
 
Francisco José Júnior fez auditoria na Folha, tendo encontrado 622 servidores em situação irregular. Muitos ganhando sem trabalhar. Reduziu custos com serviços e revisou e cancelou contratos desnecessários, chegando a uma economia mensal de quase R$ 10 milhões por mês.
 
Mossoró, na prática, estava sendo vítima de gestões irresponsáveis, inclusive três delas da própria Rosalba Ciarlini e as outras duas gestões de aliadas, ao longo dos últimos 20 anos. Não aproveitaram os recursos sobrando para fortalecer a economia de Mossoró.
 
Usaram os recursos finitos para criar e contratar serviços por tempo indeterminado. Os recursos extras chegaram ao fim, Mossoró quase entra em colapso, sendo necessário o gestor Francisco José Júnior adotar as medidas de redução de gastos da Prefeitura de Mossoró.
 
Os atos do gestor pelo bem coletiv, terminou por despertar a fúria de setores da mídia que ficaram insatisfeitos com os cortes e também de servidores fantasmas. Abriu-se aí uma janela para a então ex-prefeita, ex-senadora e ex-governadora retornar ao comando do município.
 
O que parecia impossível acontecer diante de uma gestão desastrada como governadora, com muitas mortes na saúde e na segurança, e o pior índice de Educação do País, aconteceu. Rosalba fez uso de um conluio de mídia, enganou os eleitores e venceu a eleição.
 
Chegou ao cargo após usar todo tipo de inverdades de forma massiva nas rádios de sua propriedade e de aliados contra a gestão de Francisco José Júnior. Vendeu bem e o eleitor comprou a ideia de caos, muito embora não existisse caos e nem exista até hoje.
 
Mossoró enfrenta sim um quadro de dificuldades financeiras, assim como milhares de municípios brasileiros, e nunca de caos absoluto. O quadro de dificuldades é nacional e afeta principalmente os municípios, que é onde o Estado presta o serviço público ao cidadão.
 
E este quadro a própria Rosalba Ciarlini vai ter que encarar nos próximos quatro anos. Demonstra já saber como. Vai manter o seu discurso de campanha, quando enganou os eleitores, e atribuir todas as dificuldades, tratada por ela como caos, a Francisco José Júnior.
 
E a própria Rosalba Ciarlini é ciente que não pode fazer o que Francisco José Fez. É ciente disto. Tanto é que afirmou: “Eu sei, não vou fazer milagre. No tempo que for possível, estaremos dando a resposta”, disse Rosalba em recente entrevista à imprensa.
 
Espera-se pelo menos que Rosalba não use a semente de caos plantada na cabeça dos mossoroenses para fazer o que ela fez como governadora: deixou o quadro piorar por um período de 18 meses, decretou calamidade e contratou a solução sem licitação.
 
E ao fazer isto, Rosalba Ciarlini deixou muitos morreram nos corredores dos hospitais de Natal e Mossoró, assim como nas periferias das principais cidades do RN. A Educação chegou ao fundo do poço, com o pior Índice de Desenvolvimento da Educação Básica do País.
 
Para quem não reconhece publicamente a crise financeira dos cofres da Prefeitura que vai administrar, demonstra com clareza suas más intenções com os recursos públicos. E diante do péssimo exemplo de um passado recente, resta como resposta ao senhor de cabelos grisalhos e sorriso sarcástico o seguinte: são as piores possíveis e espero estar sinceramente errado.

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