16 SET 2024 | ATUALIZADO 15:02
POLÍTICA
Da redação
13/06/2015 07:38
Atualizado
13/12/2018 19:34

Brasil 247 destaca reportagem do MH sobre investigação no PR

A matéria destaou a operação que investiga uma suposta ?organização criminosa? no governo do Paraná.

A matéria sobre a operação deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), na última quarta-feira (10), foi destaque no portal Brasil 247, durante reportagem especial sobre a abordagem da imprensa brasileira.

"Beto quem? PSDoquê? É partido? Perguntavam-se editores dos jornalões enquanto o valente Mossoró Hoje dava capa aos 50 presos do governo Beto Richa", diz João Feres Júnior, um dos idealizados do "manchetômetro", que analisa o comportamento da imprensa brasileira.

A matéria destacou a operação que investiga uma suposta “organização criminosa” formada por auditores fiscais, contadores e empresários para facilitar a sonegação fiscal mediante o pagamento de propina. Estão sendo cumpridos mais de 50 mandados de prisão em pelo dez cidades paranaenses, entre elas Londrina, Arapongas, Apucarana e Curitiba. Ainda não é possível saber os nomes dos presos e nem os cargos, mas é provável que entre eles estejam auditores fiscais e empresários.

Entre os presos em Londrina está Márcio de Albuquerque Lima, considerado o líder do grupo e que foi inspetor geral de fiscalização da Receita Estadual entre julho do ano passado e março desse ano, quando foi cumprido um mando de busca e apreensão no seu escritório, em Curitiba. Lima é companheiro do governador Beto Richa (PSDB) em provas de automobilismo. Luiz Abi Antoun, primo em sétimo grau de Beto Richa, também teve a prisão decretada, mas ainda não foi localizado pelo Gaeco. Outros mandados estão sendo cumpridos.

"Cheguei a essa listagem de meios de comunicação digitando a expressão “Operação Publicano” na linha de busca do Google. A notícia parece ter sido publicada somente em jornais e sites do Paraná, com raras exceções que merecem destaque. Esse texto pretende cumprir a difícil tarefa de examinar o agendamento da grande mídia, ou seja, a seleção que essas empresas fazem do que é noticiado e, consequentemente, do que não é. Como é difícil pesquisar o que não existe, quando o caso é de omissão, vamos ter que prosseguir pela comparação cuidadosa e a busca de pistas aqui e acolá", Dizia a reportagem.

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