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ESTADO
Da redação
28/06/2017 07:10
Atualizado
13/12/2018 15:05

RN liberou 437 licenças ambientais para energias renováveis nos últimos dois anos

Licenças contemplaram parques eólicos, energia solar, subestações e linhas de transmissão. Assunto foi destaque durante abertura do 9º Fórum Nacional Eólico 2017, nesta terça, 27, na Escola do Governo.
Valéria Lima/MH
Desde janeiro de 2015, o Rio Grande do Norte liberou 437 licenças ambientais de empreendimentos de energias renováveis, entre parques eólicos, energia solar, subestações e linhas de transmissão. O assunto foi destacado pelo governador Robinson Faria nesta terça-feira, 27, durante abertura do Fórum Nacional Eólico 2017 - Carta dos Ventos. Estiveram presentes empresários do setor de todo país, autoridades políticas e secretários de Estado.

“Se tem um estado onde o investidor pode vir, não apenas pelo vento que Deus nos deu, mas pela segurança jurídica, ele se chama Rio Grande do Norte”, pontuou o governador.

Em seu discurso, Robinson anunciou a liberação da licença do linhão Esperanza (500KV), após uma espera de seis anos. O trecho vai passar por 14 municípios e escoar toda a energia do RN para fora do estado. Ao todo são 214 km, saindo de Ceará-mirim, passando por João Câmara e seguindo até o município de Assú.
 
O governador destacou o fato de a energia renovável ser considerada o futuro da humanidade diante da degradação cada vez mais intensa do meio ambiente e dos custos elevados de outras energias. Ele lembrou a importância do Fórum para o debate especializado a cerca dos rumos do uso correto desse tipo de energia.
 
O Chefe do Executivo Estadual falou, também, dos números positivos do Rio Grande do Norte no setor, como o fato do estado ser o primeiro no ranking de produção eólica do país, atingindo a marca 3.4GW de produção. “Dos 125 parques instalados no RN, 70 deles nasceram em sua gestão”, destacou em referência a celeridade e transparência nos processos de cessão de licenças ambientais, o que contribui diretamente nesse aumento de produção no setor.
 
“Não adianta termos o melhor vento do mundo se não tiver política pública, se não tivermos segurança jurídica. A natureza fez sua parte, mas o homem tem que fazer a dele também”, disse. Segundo dados atualizados do governo, até junho deste ano, foram emitidas 63 licenças ambientais de empreendimentos eólicos, fotovoltaicos e sistemas associados.

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