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ESTADO
Da redação
05/07/2017 06:31
Atualizado
14/12/2018 01:27

Servidores da Saúde decidem manter greve e recorrer de decisão judicial

Justiça reconheceu legalidade da greve, mas determinou que 70% dos servidores continuem trabalhando mesmo com a paralisação. Ação foi ingressada pelo Estado e, Sindicato vai recorrer da decisão.
SindSaúde-RN/Divulgação
Em assembleia nesta terça-feira, 4, os servidores estaduais da Saúde decidiram manter a greve iniciada no dia 30 de junho, mesmo após a decisão judicial que determina a manutenção de 70% dos servidores trabalhando. O Sindicato dos Servidores da Saúde (SindSaúde-RN) informou que vai recorrer da decisão na justiça. A liminar concedida pelo Desembargador Amílar Maia reconhece a legalidade da greve. 

“A greve da saúde continua. Essa decisão não vai nos intimidar, pois quem é ilegal é o governo Robinson que não paga em dia os servidores e não prioriza a saúde pública do RN. A assessoria jurídica do sindicato irá recorrer dessa decisão, pois entendemos que 70% é um percentual exagerado”, disse Manoel Egídio Júnior, presidente do SindSaúde-RN.
 
O governador Robinson Faria (PSD) entrou com um pedido de ilegalidade da greve no dia 28 de junho. O desembargador negou o pedido de ilegalidade da greve, no entanto, determinou que 70% dos servidores permaneçam trabalhando. 

Segundo o Sindicato, o órgão foi notificado sobre a decisão nesta segunda-feira, 3. 

Além da continuidade da greve, a categoria aprovou um calendário de atividades para toda a semana. Nesta terça-feira (05), os servidores farão um ato em frente à Secretaria de Saúde Pública do Estado (Sesap), às 09h. 
 
A assembleia também aprovou que irá reivindicar a abertura da UTI cardiológica do hospital Walfredo Gurgel, fechada há mais de duas semanas.

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