Em assembleia nesta terça-feira, 4, os servidores estaduais da Saúde decidiram manter a greve iniciada no dia 30 de junho, mesmo após a decisão judicial que determina a manutenção de 70% dos servidores trabalhando. O Sindicato dos Servidores da Saúde (SindSaúde-RN) informou que vai recorrer da decisão na justiça. A liminar concedida pelo Desembargador Amílar Maia reconhece a legalidade da greve.
“A greve da saúde continua. Essa decisão não vai nos intimidar, pois quem é ilegal é o governo Robinson que não paga em dia os servidores e não prioriza a saúde pública do RN. A assessoria jurídica do sindicato irá recorrer dessa decisão, pois entendemos que 70% é um percentual exagerado”, disse Manoel Egídio Júnior, presidente do SindSaúde-RN.
O governador Robinson Faria (PSD) entrou com um pedido de ilegalidade da greve no dia 28 de junho. O desembargador negou o pedido de ilegalidade da greve, no entanto, determinou que 70% dos servidores permaneçam trabalhando.
Segundo o Sindicato, o órgão foi notificado sobre a decisão nesta segunda-feira, 3.
Além da continuidade da greve, a categoria aprovou um calendário de atividades para toda a semana. Nesta terça-feira (05), os servidores farão um ato em frente à Secretaria de Saúde Pública do Estado (Sesap), às 09h.
A assembleia também aprovou que irá reivindicar a abertura da UTI cardiológica do hospital Walfredo Gurgel, fechada há mais de duas semanas.