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SAÚDE
Da redação
10/07/2017 15:40
Atualizado
13/12/2018 23:27

Preso em Mossoró, traficante “Marcinho VP” tem visita íntima liberada pela Justiça

Visitas íntimas e sociais estão suspensas em todos os presídios federais do país desde 29 de maio. Medida foi tomada após o assassinato de uma psicóloga que trabalhava na penitenciária do Paraná.
Divulgação
Detido no Presídio Federal de Mossoró, o traficante “Marcinho VP do Complexo do Alemão”, considerado um dos chefes do Comando Vermelho, conseguiu na Justiça o direito de voltar a receber visitas intimas. A decisão é do juiz Marcus Vinicius Reis Bastos, titular da 12ª Vara Federal de Brasília.

Atualmente, as visitas íntimas e sociais estão suspensas nos quatro presídios federais do país. A medida foi tomada pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), órgão do Ministério da Justiça, após o assassinato da psicóloga Melissa de Almeida Araújo, que trabalhava no presídio de segurança máxima de Catanduvas (PR).
 
Em sua decisão, válida apenas para o caso de Marcinho VP, o juiz Marcus Vinicius Reis Bastos destaca que Marcinho possui bom comportamento.  "O ato apontado coator não faz menção a fato atribuído ao ora impetrante [Marcinho VP] no cumprimento de sua pena que justifique a sanção aplicada. Trata-se de preso que (...) possui bom comportamento", afirma o magistrado.
 
Marcinho frequenta o sistema penitenciário desde pelo menos o ano de 1996, quando foi levado ao presídio de Bangu 1, no Rio de Janeiro, por envolvimento com tráfico de drogas. No ano de 2007, ele foi condenado a mais 36 anos por ter esquartejado dois traficantes rivais. Cinco anos antes, ele também foi implicado no assassinato de quatro detentos da facção rival ADA (Amigos dos Amigos) durante rebelião liberada pelo traficante Fernandinho Beira-Mar, no presídio de Bangu 1.
 
Já em 2015, a Polícia do Rio de Janeiro desarticulou um esquema de tráfico de drogas, que seria comandado de dentro de presídios federais por Marcinho VP e o traficante Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, um dos responsáveis pelo homicídio do jornalista da TV Globo Tim Lopes.
 
Com informações do Portal Uol
 

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