29 NOV 2024 | ATUALIZADO 11:27
POLÍTICA
Da redação
31/08/2017 07:31
Atualizado
13/12/2018 20:24

Um ano depois do impeachment de Dilma, relembre como votou a bancada potiguar

Com 61 votos dos senadores e 367 dos deputado federais, Dilma Rousseff sofreu impeachment no dia 31 de agosto de 2016.
Reprodução
Há exatamente um ano, a então presidenta da República, Dilma Rousseff, sofria o impeachment. Se era para "estancar a sangria", como sugeriu a gravação, não se sabe, o que certo é que de lá para cá, muita coisa mudou no país.

Foram 61 votos favoráveis e 20 contrários ao impeachment no Senado naquele 31 de agosto. Na Câmara, a abertura do processo de impeachment tinha sido aprovada por 367 votos a favor, 137 votos contra e 7 abstenções.

No mesmo dia, em pronunciamento no Palácio da Alvorada, Dilma Rousseff citou o ex-senador do PDT Darcy Ribeiro: "Não gostaria de estar no lugar dos que se julgam vencedores. A história será implacável com eles". Dilma classificou de “inequívoca eleição direta” a aprovação do impeachment pelos senadores, e garantiu que recorreria em todas as instâncias possíveis contra o que classificou como "fraude". 

Relembre agora como votou a bancada potiguar no impeachment da presidenta.

SENADORES 

Fátima Bezerra (PT): CONTRA O IMPEACHMENT

Garibaldi Alves Filho (PMDB): A FAVOR

José Agripino Maia (DEM): A FAVOR


DEPUTADOS FEDERAIS 

Antônio Jácome (PTN): A FAVOR O IMPEACHMENT

Beto Rosado (PP): A FAVOR

Rafael Motta (PSB): A FAVOR

Felipe Maia (DEM): A FAVOR

Rogério Marinho (PSDB): A FAVOR

Walter Alves (PMDB): A FAVOR

Fábio Faria (PSD): A FAVOR

Zenaide Maia (PR): CONTRA 

Justificativas dos deputados federais:

Ao fazer a declaração do voto, o deputado Antônio Jácome destacou que o país precisa de uma "nova ordem política e do fim da corrupção". 

Beto Rosado disse que o partido a qual está filiado entendeu o sentimento das ruas e da bancada e fechou a questão a favor do afastamento de Dilma. Ele também disse que votou em nome do "povo de Mossoró, sua cidade natal".

Fábio Faria afirmou que o votou foi "pela união do Brasil, com fé nas instituições e pela retomada do crescimento".

Felipe Maia disse que o relatório pelo impeachment respeita a "Constituição e o ordenamento jurídico que regulamenta o crime de responsabilidade".

Rafael Motta afirmou que a "frustração de uma nação é o maior peso que parlamentar pode levar". 

Rogério Marinho comentou que hoje há uma tentativa de doutrinar as crianças pela educação e uma destinação de recursos do Brasil a governos bolivianos.

O deputado Walter Alves destacou que o voto "sim" foi pela "esperança de dias melhores, em nome do povo do Rio Grande do Norte".

Para justificar o "não, Zenaide Maia disse que fez uma opção pelos avanços sociais e acrescentou que não considera o deputado Eduardo Cunha e o vice-presidente Michel Temer como soluções para o país.

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