No dia nacional de combate ao sedentarismo especialistas alertam para riscos

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Hoje, 10 de março, é o Dia Nacional do Combate ao Sedentarismo. Uma oportunidade para lembrar que ele é um fator de alto risco de doença coronariana e chamar a atenção para a importância da atividade física.

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) revelam que 70% da população mundial é sedentária e pode desenvolver obesidade, doenças cardíacas e diabetes.

A endocrinologista Aline Gurgel faz um alerta sobre o problema. “Se o paciente não adotar hábitos saudáveis, praticar exercícios físicos e manter uma dieta balanceada poderá desenvolver doenças crônicas, como diabetes, hipertensão, alterações no colesterol e muitas outras”, lembra a médica. Na população idosa a atividade física também ajuda na prevenção e tratamento da osteoporose.

Apesar de avanços importantes na busca por uma vida mais saudável, no Brasil os números ainda são preocupantes, acredita-se que cerca 60% da população está sedentária.

Aline Gurgel chama atenção das pessoas diabéticas com tendência a obesidade. “Estes pacientes não podem, de maneira alguma, ficar sedentários. Para ter qualidade de vida é preciso se movimentar, com a orientação de um profissional da área e avaliação cardíaca prévia”, alerta.

O primeiro passo para combater o sedentarismo é começar a praticar atividades físicas ou exercícios.

A educadora física Emanuela Elena afirma que o importante é dar a largada. “Nunca é tarde para se iniciar a prática de exercícios físicos, tendo em vista que os benefícios são evidentes, desde o primeiro dia, melhorando a qualidade do sono, a auto estima, o bem estar”.

“Se essa prática acontece pelo menos de duas a três vezes na semana melhora o funcionamento cardiovascular, a mobilidade das articulações e fortalece a musculara, além de ajudar a regularizar o sistema endócrino e auxiliar diretamente na perda de peso”, comenta.

A educadora física lembra ainda que os exercícios podem iniciar por mudanças simples no cotidiano, como lavar o carro ao invés de mandar para o posto, trocar o elevador pela escada ou ir no mercado pertinho de casa caminhando, por exemplo.

“Estes exercícios poderão evoluir para uma atividade física programada, sob orientação de um profissional da área e os benefícios serão ainda maiores”, complementa.