O Tribunal de Justiça de Minas Gerais decidiu nesta quarta-feira, 27, reduzir em 18 meses a pena do goleiro Bruno Fernandes, condenado pela morte de Eliza Samúdio.
Com a determinação, a pena passará para 22 anos e três meses de prisão para 20 anos de 9 meses.
Na sessão de hoje, foi retomado o julgamento de dois recursos, que começou no dia 13 de setembro.
O primeiro era sobre a validade da certidão de óbito de Eliza, emitida dia 24 de janeiro de 2013 pelo
O primeiro era sobre a validade da certidão de óbito de Eliza Samudio, emitida no dia 24 de janeiro de 2013 pelo Cartório de Registro Civil de Vespasiano e autorizado pela juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, do Tribunal do Júri de Contagem.
A magistrada presidiu o júri que condenou o goleiro Bruno Fernandes e outros réus pela morte da jovem. O recurso foi negado por dois votos a um. Das decisões, cabem recursos.
O outro recurso questionava vários pontos da condenação de Bruno e de Fernanda Gomes de Castro, como a exibição da foto do filho de Eliza para os jurados e a existência de uma investigação paralela sobre o assassinato da jovem. Este recurso foi parcialmente aceito, alterando as penas dos dois apelantes.
Bruno foi condenado pelos crimes de homicídio, triplamente qualificado, sequestro e ocultação de cadáver.
O crime aconteceu em 2010, quando o jogador foi preso.
O jogador obteve habeas corpus em fevereiro de 2017, e imediatamente assinou contrato de duas temporadas com o Boa Esporte.
Depois de dois meses defendendo o time, retornou à prisão por determinação do TJ-MG.
Atualmente, o goleiro está preso n Presídio de Varginha, no sul de Minas Gerais.
Com informações UOL e G1.