A Polícia Federal iniciou na manhã desta terça-feira (14) mais uma fase da Operação Lava Jato, com execução de mandados de busca e apreensão em casas de políticos.
Até o momento, as casas do senador Fernando Collor (PTB-AL), em Brasília e em Maceió, na casa do senador Ciro Nogueira (PP-PI), em Brasília, e na residência do deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), em Brasília, e na casa do ex-ministro e ex-deputado Mário Negromonte (PP-BA), na Bahia.
O nome de Ciro, que preside o PP, e do senador e ex-presidente Collor foram citados pelo doleiro Alberto Yousseff, um dos deladores da Lava Jato, como beneficiário do esquema de desvios da Petrobras. Junto ao material apreendido com o doleiro, por exemplo, foram encontrados oito comprovantes de depósitos para Collor.
Já Fernando Bezerra foi citado pelo ex-direitor da Petrobras, Paulo Roberto Costa. De acordo com o diretor, Bezerra teria pedido em 2010 R$ 20 milhões para a campanha a reeleição do então governaodor Eduardo Campos (PBSB), morto em um acidente de avião em 2014. Na época, Bezerra Coelho era secretário de Desenvolvimento da Admnistração de Campos.
Ao todo, a Polícia tem 53 mandados para cumprir, autorizados pelos ministros do STF Teori Zawascki, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski.
A PF informou que as buscas ocorrem na residência de investigados, em seus endereços funcionais, sedes de empresas, em escritórios de advocacia e órgãos públicos.
O objetivo é evitar que provas importantes sejam destruídas pelos investigados. Eles respondem a crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, fraude a licitação, organização criminosa, entre outros.
O nome da operação, Politeia, vem do livro A República, de Platão, que faz referência a uma cidade perfeita, onde a ética prevalece sobre a corrupção.
No Supeior Tribunal Federal 48 sã políticos, entre senadores, deputados e ex-parlamentares, são alvos de inquéritos que apuram suposto envolvimento de partlamentares e autoridades Operação Lava Jato.