Em entrevista ao MOSSORÓ HOJE, o inspetor Roberto Cabral, da Polícia Rodoviária Federal, informou que o bebê e a idosa que morreram em acidente de trânsito nesta quinta-feira, 26, na BR-405, em Apodi, não usavam equipamentos de segurança.
No caso do bebê, o indicado conforme a legislação de trânsito, é usar o chamado "Bebê Conforto", para crianças de até 1 ano. O equipamento segura o bebê no sentido contrário à direção do veículo.
O inspetor Cabral explica que os pais da criança, que ainda estão internados no Hospital Regional de Apodi, também não usavam cinto de segurança. A família estava num Fiat Uno e trafegava no sentido Apodi/Caraúbas.
Cabral afirma que caso o motorista e passageiros estivessem usando os equipamentos de segurança haveria a possibilidade do bebê e a idosa não terem ido a óbito. Ainda conforme o inspetor, o acidente foi provocado pelo Fiat Uno, que fez a conversão sem parar no acostamento, sendo colhido pelo veículo Parati.
Estavam no Fiat Uno: Romão das Chagas Silva Dantas, 27 anos, que dirigia o veículo, e sua esposa Maria Darliane da Silva Dantas, 20 anos. A mãe de Romão estava como passageira no banco de trás, junto ao bebê, filho do casal.
No Parati, estavam Jofre da Silva, 31 anos, e Francisco Félix de Araújo Júnior. Eles sofreram ferimentos leves e também foram socorridos para o Hospital de Apodi.
Inspetor Cabral destaca que o uso de cinto de segurança e demais equipamentos de segurança são imprescindíveis tanto para o motorista quanto para o passageiro e que, seu uso adequado, pode evitar tragédias como essa de hoje.
Leia mais
Bebê de 6 meses e avó morrem em colisão na BR-405 em Apodi e motociclista morre na BR-304 em Mossoró