20 ABR 2024 | ATUALIZADO 22:33
POLÍTICA
Da redação
06/05/2018 17:48
Atualizado
14/12/2018 03:00

“Temos que repensar o duodécimo dos poderes”, diz coronel Azevedo

Oficial Azevedo, que ex-comandante geral da PM no RN, destaca que tem vários deputados dizendo que apoiam a segurança e votaram para reduzir 1/3 nos recursos da Polícia Militar no RN
"Para que o mal triunfe basta que as pessoas de bem não façam nada". Foi com este ditado popular que o coronel PM André Luiz Vieira de Azevedo, ex-comandante da Policia Militar do Rio Grande do Norte e pré-candidato a deputado estadual, respondeu a pergunta se ele não tinha medo de trocar a polícia pela política e terminar com o nome sujo.

André Azevedo, em entrevista ao MOSSORÓ HOJE, reconhece que realmente a situação na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte é muito crítica, no que se refere à corrupção. Destacou que tem deputado trabalhando com tornozeleira, por ser preso de justiça. Lembrou que aconteceram várias operações apontando corrupção de deputados e ex-deputados.



Azevedo criticou duramente os deputados estaduais que dizem, através da imprensa, que apoiam a segurança e aprovaram a redução de 1/3 dos recursos da Polícia Militar. Segundo o coronel Azevedo, este ato dos deputados sacrificou o trabalho ostensivo de segurança pública, permitindo, assim, o crescimento assustador da violência no Rio Grande do Norte.

O coronel Azevedo, que se notabilizou por ter um discurso firme contra a corrupção, destacou que a falta de dinheiro para pagar os servidores precisa ser resolvido urgente. Ressaltou que um dos caminhos é reduzir os duodécimos (repasseis fixos mensais que o Governo faz ao Tribunal de Justiça, TCE, MP/RN e Assembleia Legislativa) dos poderes.

Concluiu a entrevista mandando dois recados a população. Disse que o principal anseio hoje da população do RN é por segurança pública, mas não tem nenhum representante da segurança pública na Assembleia Legislativa. Segundo ele, é preciso reverter este quadro. E pede que a população veja as ações do MP/RN e separe os bons candidatos dos ruins e vote sem medo.

Azevedo lembra que mesmo aquele eleitor que aceitar dinheiro do candidato em troca de seu voto, deve lembrar que na hora de votar é só ele e a urna. O oficial militar, que simpatiza com as ideias de Jair Bolsonaro, pré-candidato a presidente, disse que o caminho mais curto para se ter segurança, educação e saúde é saber escolher em quem votar de 4 em 4 anos.

Sobre a possibilidade de os poderes ter segurança própria.

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