21 JAN 2025 | ATUALIZADO 01:10
POLÍTICA
Da redação
23/08/2018 10:53
Atualizado
13/12/2018 16:51

"Atacar é fácil, difícil é enfrentar à crise", diz Robinson Faria em Mossoró

O assunto foi citado quando o governador falou sobre a liberação de recursos, em Brasília, para pagamento dos servidores públicos. Governador esteve ontem em Mossoró para inaugurar o comitê da campanha
Assessoria
Durante inauguração da Casa 55 em Mossoró, na noite desta quarta-feira, 22, o governador Robinson Faria (PSD), candidato à reeleição, declarou que sofreu boicote da bancada federal ao seu governo. "Quantas vezes eu esperava que fosse poder contar lá em Brasília com a bancada federal, com aqueles que já governaram o estado, para tirar o estado do atoleiro [...] eles desarmaram o palanque aqui e armaram lá em Brasília para sabotar o estado do Rio Grande do Norte", declarou Faria.

Ainda em seu discurso, o governador falou que a bancada federal boicotou seu governo no sentido de dificultar à liberação de recursos para pagamento dos salários dos servidores estaduais. "Queriam se vingar da minha vitória se vingando do povo do RN, boicoitando os meus projetos lá em Brasília, eu passei quatro anos calado, chegou a hora da verdade". 

Na presença do seu vice, Tião Couto; do empresário Jorge do Rosário, candidato a deputado estadual e da ex-prefeita de Mossoró, Fafá Rosado, Robinson disse que sofre ataques dos seus adversários políticos e disparou: "Atacar é fácil, difícil é enfrentar a crise".

O governador citou as 1.200 obras feitas durante seu governo como o início da construção do Hospital Regional da Mulher, a reativação do Aeroporto de Mossoró, fechado desde a gestão de Rosalba Ciairlini enquanto governadora, e o convênio entre Prefeitura de Mossoró e Estado para realização de cirurgias eletivas no município.

"Eles não fizeram em 60 anos o que eu fiz em 4 anos", destacou o candidato.

O assunto mais criticado do governo atualmente, o atraso na folha do funcionalismo público, também foi citado pelo governador durante a inauguração do comitê na capital do oeste.

Robinson disse: "Eu não paguei porque não queria pagar, não paguei porque não tinha dinheiro para pagar". Afirmou que preferiu enfrentar a crise a simplesmente dar "canetada" e demitir 20 mil servidores, como fez o Estado da Paraíba.

Após atraso, os servidores tiveram salários pagos, faltando concluir ainda o décimo terceiro de 2017.

Notas

Publicidades

Outras Notícias

Deixe seu comentário