20 ABR 2024 | ATUALIZADO 22:33
POLÍCIA
Da redação
24/08/2018 15:35
Atualizado
12/12/2018 10:07

Advogada defende federalização do Proerd no combate à violência pública do RN

A advogada Kátia Nunes, candidata a deputada federal pelo MDB, lidera a luta por uma segurança eficiente, pelos direitos das mulheres, qualidade de vida para os idosos, incentivos para pacientes oncológicos e educação em tempo integra
Kaline Veloso

A advogada Kátia Nunes, candidata a deputada federal pelo MDB, lidera a luta por uma segurança eficiente, pelos direitos das mulheres, qualidade de vida para os idosos, incentivos para pacientes oncológicos e educação em tempo integral.  

Entre as suas propostas, Kátia Nunes defende a federalização do Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd) para que passe a ser gerido pela Secretaria Nacional de Segurança Pública, órgão do Ministério da Justiça.

De acordo com a advogada criminalista, desta forma o programa se potencializaria nos estados, passando a receber recursos do Ministério da Justiça. O Proerd, por definição, representava um esforço cooperativo estabelecido entre a Polícia Militar, a Escola e a Família, tendo como missão desenvolver habilidades para que os estudantes possam conduzir suas vidas de maneira segura e saudável.

“Desde 2015, quando houve a suspensão do programa, sem o trabalho brilhantemente realizado nas escolas pelos policiais militares, o espaço passou a ser ocupado nas ruas pelas facções criminosas. Sem ter uma orientação, as crianças com idade entre 10, 11 anos, são facilmente cooptadas pelos bandidos que utilizam esses menores para a prática de crimes e quando chegam a fase adulta estão totalmente integrados à criminalidade”, explicou.

As questões ligadas à segurança pública fazem parte da rotina da criminalista responsável por requerer ações indenizatórias contra o Estado do Rio Grande do Norte em favor das famílias dos policiais mortos, simplesmente pelo fato de serem policias

Ainda de acordo com Kátia Nunes, o Estado tem responsabilidade e deve indenizar cada uma dessas famílias que sofrem com problemas psicológicos e financeiros. “As cabeças desses PMs viram troféus para as facções”, disse ela.

Entre outras propostas como candidata a uma cadeira na Câmara dos Deputados, Kátia Nunes defende o aumento das penas para crimes hediondos e para crimes cometidos contra policiais. Somente neste ano (2018), 23 PMs foram mortos no Rio Grande do Norte.

Quem é Kátia Nunes

Natural da cidade de Natal, no Rio Grande do Norte. Filha de Walderedo Nunes da Silva, procurador de Justiça do Estado, e Cecy Barbosa Lobo Nunes, é a primogênita de um total de sete filhos.

Sua vida política começou aos 13 anos de idade, quando entrou no movimento PMDB Mulher, da qual é a atual presidente. Participou durante dez anos da Pastoral Carcerária.

Foi coordenadora da Assessoria Técnica da Procuradoria Geral de Justiça, coordenadora da Secretaria Estadual de Recursos Hídricos. Exerceu a advocacia no Estado do Mato Grosso do Sul na área de imóveis. Realizou Assessoria Jurídica no Município de Jandaíra, da Associação de Cabos e Soldados (ACS/PMRN) e da área criminal da Associação de Subtenentes e Sargentos (ASSBMPM/RN).

Participou ativamente do Projeto de Anistia dos Policiais Militares do Estado do Rio Grande do Norte, na absolvição dos Policiais Militares do Estado participantes do Movimento Paredista de 2007. Participou do Projeto do Quadro Especial de Cabo e Sargento da Força Aérea Brasileira e na defesa dos Militares da Associação das Praças do Exército Brasileiro (APEB).

Foi agraciada com a Medalha Soldado Luiz Gonzaga, outorgada pela Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte por relevantes serviços prestados.

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