A Revista IstoÉ, desta semana, tem uma reportagem informando que ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, comanda de dentro da prisão, em Curitiba, no Paraná, a campanha do candidato a presidente Fernando Haddad.
Na narrativa, a revista cita diretamente que o empresário mossoroense Célio Luis, da CLC, estava transportando no dia 14 deste mês, a mando de Lula, R$ 6 milhões para comprar apoio politico para Fernando Haddad no Estado do Maranhão.
Eis o trecho da reportagem:
Conforme apurou ISTOÉ, um avião experimental Cirrus, da Vokan Seguros, a serviço da empreiteira CLC (Construtora Luiz Carlos), foi quem cuidou do transporte do dinheiro do Ceará com destino a São Luis. A CLC faz um trecho da BR-222, na região de Sobral (CE), uma obra do Ministério dos Transportes. No trajeto, percorrido no dia 14 de setembro, uma quase-tragédia: o avião acabou caindo com o dinheiro a bordo na cidade de Boa Viagem. Os recursos eram escoltados por um policial. Com o acidente, outros agentes foram ao local imaginando que a aeronave pudesse transportar drogas. Coube ao policial a bordo do Cirrus a tarefa de tranquilizar os colegas, dizendo-lhes que não se preocupassem com a ocorrência, pois ninguém havia ficado ferido. O dinheiro, contudo, chegou ao destinatário final, cumprindo os desígnios de Lula: a campanha do pedetista Weverton – convertido a empedernido cabo eleitoral de Haddad.
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O MOSSORÓ HOJE conversou com a assessoria do empresário Célito Luiz, que está em Natal, com a família. Informou que a história narrada pela revista Istoé foi inventada, provavelmente para prejudicar Lula e a campanha de Haddad.
Informou que no avião não viajava policial. Estava somente o piloto e o proprietário da aeronave, no caso, Célito Luiz. Também não havia dinheiro. O plano de voo da aeronave era Mossoró/Crateús, com alternativa Tauá-CE.
O plano de voo está registrado na Agência Nacional de Aviação. Outra informação
Já perto do destino, o avião de Célito Luiz teve uma pane no ar, o piloto conseguiu contornar e pousar numa pista abandonada na cidade de Boa Viagem. O local ficou lotado rapidamente, inclusive de policiais militares e civis.
O MOSSORO HOJE noticiou o fato.
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As matérias veiculadas nos jornais O Povo e Diário do Nordeste, assim como em blogs da região, apontam que policiais militares e civis estiveram no local do acidente.
A reportagem da IstoÉ, inclusive, cita que havia uma desconfiança que o avião poderia está transportando drogas e eles teriam ido lá fazer esta averiguação e o policial que estaria abordo, teria dito que não precisava.
Entretanto, nas matérias dos jornais de grande circulação no Ceará, está narrado que no avião só haviam o piloto e empresário. Não havia a figura do policial conforme narrado na Revista IstoÉ. Os dois estavam bem.
Como nada sofreu, o empresário seguiu sua viagem até a cidade Monsenhor Tabosa, onde a CLC constrói o trecho da CE 467, ligando a cidade de Nossa Senhora do Livramento. Não ia visitar a BR 226, em Sobral, como informa a matéria.
Já o piloto ficou no local para contratar um guidaste para levar a aeronativa até uma propriedade próxima.
A Assessoria informa ainda que na próxima segunda-feira, 1º de outubro, Célito Luiz, já com sua assessoria jurídica, vai adotar medidas contra a Istoé.