Os jornais e portais do Ceará mostram que após a sétima noite de ataques de facções criminosas, o comércio no Centro está reclamando de queda nas vendas em 80%, o transporte público está precário e o lixo se acumula até em locais de grande movimentação. Na tarde desta terça, dia 8, o Estado informou a prisão de 185 e reconheceu 161 ataques em 45 cidades.
O Jornal o Povo e o Diário do Nordeste destacam a transferência de 21 presos considerados lideres das facções no Estado do Ceará para presídios Federais, a prisão de um bandido com explosivos que ia explodir uma ponte, a revista no presídio de Pacoti, que encontraram até maconha plantada e a retirada de tomadas elétricas e apreensão de mais de 400 celulares.
Também notícia a prisão do dono de uma gráfica por está imprimindo cartazes para aterrorizar a população. Tem uma matéria também destacando o perfil do secretário Luiz Mauro Albuquerque, o pivô de todos os ataques no Estado do Ceará.
As facções picharam nas paredes de prédios públicos: "Fora Luiz Mauro Albuquerque". O secretário já havia passado pelo sistema prisional do Ceará, no final de 2016, mas foi convocado no inicio de 2017 para controlar o sistema prisional do Rio Grande do Norte, o que conseguiu com grande êxito.
O Portal G1 informa que o número de ataques no Estado chega a 161 (região metropolitana de Fortaleza e interior) e que já foram presas pelo menos 185 suspeitos e o trabalho continua, com possibilidade de várias outras prisões a qualquer momento.
O secretário de Segurança do Ceará, André Costa, concedeu entrevista a Globo News, declarando que não o governo não vai ceder um milímetro aos bandidos e que todas as celas dos 132 presídios do Ceará vão ficar sem tomadas elétricas para, assim, reduzir as chances de presos usarem celulares dentro das unidades.
Estes dados são do final da tarde desta terça-feira, 8. No início da manhã desta quarta-feira, está sendo esperado a divulgação da parcial dos eventos criminosos que ocorreram durante a noite de terça para quarta e também o trabalho dos policiais do Estado e o reforço no combate as facções, tanto na capital como no interior.
O Estado recebeu reforço de 500 homens da força nacional, autorizados pelo Ministro da Justiça, Sérgio Moro, e 100 homens do Governo do estado da Bahia, enviados pelo Governador Rui Costa, que tem sido criticado em seu estado por este ato.