O retorno às salas de aula da maioria dos universitários de Apodi, na manhã desta segunda-feira (16), foi prejudicada pela falta de transportes. O problema é recorrente e perdura há, pelo menos, cinco meses.
A problemática teve início ainda no mês de outubro, quando os veículos cedidos pela prefeitura municipal, através de uma Lei que concedia transportes aos estudantes, foram denunciados por superlotação e estrutura precária.
A denúncia provocou a parada imediata dos veículos.
Desde então, os universitários precisam pagar cerca de R$ 200 por mês para se deslocar até as instituições de ensino na cidade de Mossoró.
De acordo com a diretoria da AENTS, organização que representa os estudantes técnicos e universitários, desde o ano passado a entidade busca, junto ao poder executivo, uma solução para o problema.
Entretanto, sem acordo, os universitários continuam desembolsando pelo serviço que é garantido pela Lei Municipal criada em 2013, após a posse do prefeito Flaviano Monteiro.
Ao MOSSORÓ HOJE, Givaldo Lopes, presidente da AENTS, informou que em janeiro deste ano, o poder executivo criou um projeto que alterava o anterior e concedia uma bolsa a uma parte dos universitários, mas o projeto foi reprovado na Câmara Municipal após pressão da classe estudantil, que não aceitaram que apenas uma parte dos estudantes fossem beneficiados.
“A sensação é de revolta. Os estudantes estão desacreditados sobre a solução por parte do poder executivo", declarou Givaldo.
A reportagem tentou contato por telefone com o prefeito Flaviano Monteiro e o secretário adjunto de educação Caubi Tôrres, mas sem êxito.