19 ABR 2024 | ATUALIZADO 10:06
NACIONAL
AGÊNCIA BRASIL
30/01/2019 14:21
Atualizado
30/01/2019 14:40

Sobe para 51 número de vítimas identificadas em tragédia de Brumadinho; mortos são 84

A Defesa Civil de Minas Gerais divulgou há pouco um “plano de contingência” no caso de riscos relacionados às barragens da região de Brumadinho que não se romperam
De acordo com a Defesa Civil do estado, os trabalhos na região da mina do Córrego do Feijão começaram nesta quarta-feira (30) por volta das 4h da manhã
Israel Defense Forces

O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais atualizou há pouco em 51 o número de vítimas do rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão, da Vale, em Brumadinho, identificadas pelo Instituto Médico Legal (IML). O último balanço da corporação aponta 84 mortos e 276 desaparecidos, além de 391 pessoas localizadas.

De acordo com a Defesa Civil do estado, os trabalhos na região da mina do Córrego do Feijão começaram nesta quarta-feira (30) por volta das 4h da manhã. A barragem B6, com água, segue monitorada 24 horas por dia, segundo o órgão, sem risco de rompimento. Um plano de contingência, entretanto, foi elaborado de forma preventiva.

A Defesa Civil de Minas Gerais divulgou há pouco um “plano de contingência” no caso de riscos relacionados às barragens da região de Brumadinho que não se romperam. Mas, segundo o porta-voz da corporação, Tenente-coronel Flávio Godinho, tal medida é preventiva, uma vez que nenhuma outra barragem está com risco de rompimento.

Segundo o representante do órgão, as demais barragens estão no nível de segurança 1. O risco aumenta quando a classificação passa para níveis superiores, como 2 ou 3. Contudo, acrescentou Godinho, não há situações deste tipo ainda na região.

Em nota, a Defesa Civil designou locais para os quais moradores e pessoas da área devem se dirigir esta situação hipotética. “A Defesa Civil divulga pontos como medida preventiva em caso de elevação do risco”, sublinhou o comunicado.

“As Polícia Civil e a Polícia Militar estão monitorando as barragens em tempo real para, em caso de mudança na situação, haja aviso por meio de sirenes para que a população possa se deslocar de forma organizada e ordeira”, afirmou Godinho.

Mortos e desaparecidos

No boletim da Defesa Civil divulgado hoje (30) foram confirmadas 84 mortes, sendo 42 corpos encontrados, 276 desaparecidos e 391 pessoas localizadas.

Segundo Flávio Godinho, o número de desalojados subiu de 135 para 176. As pessoas foram alojadas em hoteis e hospedagens próximas. Ele informou que as autoridades farão conferência junto a essas pessoas para avaliar se os estabelecimentos estão fornecendo o “conforto necessário”.

Veja aqui a lista de localidades para onde os cidadãos devem se deslocar em eventual caso de aumento do risco.


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