28 MAR 2024 | ATUALIZADO 18:35
ESTADO
10/02/2019 09:10
Atualizado
10/02/2019 09:21

Assim como em Umari, 150 toneladas Tilápias morrem no Castanhão

Criadores de Tilápia que ficaram no prejuízo na cidade de Jaguaribara, no Ceará, também acreditam que a mortandade dos peixes está relacionada a mudanças climáticas e falta de oxigenação na água
Tilápias mortas nos tanques dentro do açude do Castanhão estão sendo retiradas por máquinas e enterradas nas imediações do reservatório para evitar contaminação da água
REPRODUÇÃO DIÁRIO DO NORDESTE

Assim como aconteceu na segunda quinzena de 2016, na Barragem de Umari, Upanema, no Rio Grande do Norte, morreram mais de 150 toneladas de tilápia na Barragem do Castanhão, no município de Jaguaribara na região do Vale do Jaguaribe, no Estado do Ceará.

O motivo pode ser exatamente o mesmo: oxigenação. Na Barragem de Umari os estudos concluíram que teria sido isto associado com a mudanças bruscas nas temperaturas.

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No Açude do Castanhão, que está com apenas 4% dos 7,6 bilhões de metros cúbicos que é capaz de armazenar, a morte dos peixes começou na quinta-feira, dia 7 e ficou mais intenso na sexta-feira, dia 8. A preocupação agora é retirar as tilápias dos tanques e enterra-las.

A medida visa reduzir as chances de contaminação da água. A tilápia produzidas nos tanques ou gaiolas na Barragem do Castanhã abastece a região de Mossoró e cidades vizinhas. A produção estava sendo preparada para a semana santa. Devido ao incidente, haverá desabastecimento na região do Vale do Jaguaribe.

Assim como no Maranhão, quando aconteceu a mortandade dos peixes em Upanema o reservatório de Umari estava com pouca água em relação a capacidade total de armazenamento de 300 milhões de metros cúbicos.


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