O advogado Otoniel Maia Junior acredita que Emilly Karoline Farias Barbalho, de 22 anos, estava em estado "puerperal" (depressão pós-parto) quando arremessou a filha prematura que teve no banheiro pela janela do apartamento que mora com os pais, em Mossoró-RN.
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Inclusive o bacharel discorda do auto de prisão em flagrante assinado pelo delegado Evandro dos Santos. Segundo ele, “apesar da criança está em visível estado puerperal, o delegado Evandro do Santos lavrou o flagrante por homicídio qualificado”, disse.
Ainda conforme o advogado, ele defende a tese de que a cliente teve um abordo e não cometeu homicídio. No máximo, o que pode ter acontecido é um infanticídio, que é quando a mãe mata o próprio filho. Neste caso, movido pela depressão pós-parto.
O que vai determinar se Emilly Karoline está com depressão ou não é um laudo psiquiátrico, que deve ser solicitado pelo advogado em juízo em benefício de sua cliente. Otoniel Maia Junior acredita que até o final e semana solicita habeas corpus para a cliente.
O delegado Evandro do Santos enviou o processo para ser investigado pela Delegada Liana Aragão, da Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa de Mossoró, a quem compete juntar ao processo os laudos do ITEP as oitivas, inclusive do pai da criança, para relatar os fatos.
Emilly Karoline está presa no Centro de Detenção Feminino do Centro Penal Doutor Mário Negócio. Ela e os pais não comentaram o caso com a imprensa.