28 MAR 2024 | ATUALIZADO 18:35
MOSSORÓ
CÉZAR ALVES, DA REDAÇÃO
21/02/2019 18:35
Atualizado
22/02/2019 13:20

Sem agentes de endemias, o barbeiro assusta na periferia

Barbeiro é o transmissor da doença de chagas, que não tem cura; na Faculdade de Medicina da UERN, em Mossoró, existe um grupo de pesquisa, que tratam mais de 400 pessoas contaminadas pelo barbeiro
A bolsa de um dos agentes de endemias da Prefeitura, entregue em 2011. Também falta material básico de proteção e são menos de 100 agentes de endemias trabalhando no município de Mossoró, que precisa de pelo menos 500 para cobrir todas as áreas
CEDIDA

Um quadro grave na saúde de Mossoró. Moradores de várias áreas periféricas da cidade estão encontrando insetos que se assemelham ao barbeiro que transmite doença de chagas.

O fotógrafo Célio Duarte, que reside na zona sul de Mossoró, enviou a foto de um ao MOSSORÓ HOJE. Outros moradores que residem do outro lado da cidade fizeram o mesmo.

O MOSSORÓ HOJE conversou com vários agentes de endemias da cidade. Eles disseram que Mossoró precisava ter cerca de 600 agentes trabalhando para cobrir todas as regiões.


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Porém, dos 180 existentes, menos de 90 estão dando expediente nas ruas. Denunciam que não tem material de trabalho. A única vez que receberam EPIs foi em 2011. 

A situação fica ainda mais grave, porque existem quase 120 agentes de endemias recebendo salário em Mossoró sem ter feito concurso para prestar este importante serviço público.

Inclusive existe decisão judicial determinando a demissão deste pessoal e a contratação imediato de concursados, que esperam serem chamados há mais de 6 anos.

Entre os agentes de endemias que aguardam chamados para trabalhar estão: Lucas Freire, José Marcolino, Niedna Gonçalves, Ednarte Filgueira e Iliane Sandrelli.

Reclamam da morosidade da Justiça e da falta de vontade política para se resolver a questão, que segundo eles é muito grave e não observam encaminhamentos para se resolver.

E o quadro é ainda mais grave. Enquanto o barbeiro avança na área urbana, o vereador Francisco Carlos acusa a gestão passada de ter destruído o Centro de Zoonose.

O vereador não explica, entanto, porque a prefeita Rosalba Ciarlini, que assumiu há dois anos, não reabriu a unidade, fundamental no combate no combate ao barbeiro.



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