Júri do vigilante que mandou matar colega por R$ 300,00 em Apodi
Vão a julgamento popular nesta quinta-feira, dia 2 de maio, em Mossoró, o vigilante que contratou o pistoleiro menor por R$ 300 reais para matar o colega de trabalho em Apodi.
No crime, teve um terceiro envolvido, encarregado de contratar o pistoleiro de 17 anos. Este terceiro envolvido está preso e vai a julgamento nesta quinta ao lado do contratante.
A vítima é o vigilante Francisco Cabral Neto (52 anos), do Instituto Federal de Educação Tecnológica de Apodi, assassinado às 6h15 do dia 11 de abril de 2017, na porta de casa.
O mandante do crime é o vigilante José Edilson Pereira da Silva, que mandou matar Cabral para ficar com sua vaga de vigilante no Instituto Federal de Educação Tecnológica.
Para matar Cabral, José Edilson procurou Igor Vinícius de Lima Neres, o Bigulão, e ofereceu, via Facebook, R$ 300,00, para tirar a vida do colega de trabalho Francisco Cabral.
Bigulão, por sua vez, passou o “serviço” para um menor que lhe devia R$ 100,00, referente a drogas. O menor matou o vigilante Cabral, pagou os R$ 100,00 e “lucrou” R$ 200,00.
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O crime
No dia 11 de abril de 2017, ao sair do trabalho às 6 horas, a vítima Cabral seguiu de moto do IF para sua residência. Os dois assassinos estavam o aguardando em frente ao Fórum Municipal.
Quando o vigilante passou, os dois seguiram até a residência e lá o executaram mediante emboscada. O caso foi investigado, os suspeitos presos e confessaram o crime.
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O caso causou enorme repercussão em Apodi, sendo necessário a Justiça transferir o caso para ser julgamento pela sociedade Mossoroense, que deve acontecer nesta quinta-feira, dia 2.
O julgamento
O Julgamento José Edilson, que está preso em Apodi, e Igor Bigulão, que está preso em Caraúbas, deve começar por volta das 8h30, no Fórum Municipal Silveira Martins.
Os trabalhos serão presididos pelo juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros, que deve fazer a abertura dos trabalhos sorteando os sete membros do Conselho de Sentença.
O Ministério Público Estadual será representado pelo promotor de Justiça Italo Moreira Martins, que deve pedir a condenação dos réus por homicídio triplamente qualificado.
A defesa dos réus será feita em plenário pelos advogados Igno Kelly Araújo Ferreira, João Paulo Ferreira Pinto Figueira e Sávio José de Oliveira.
Julgamento deve terminar no final da tarde.