25 ABR 2024 | ATUALIZADO 16:17
VARIEDADES
DA REDAÇÃO
06/05/2019 16:46
Atualizado
06/05/2019 17:39

Ações constantes da Ambiental confiscam som e instrumentos de músicos no Republic Beer

O bar fica localizado nas proximidades da Praça dos Esportes e tem sido alvo, quase que semanalmente, de denúncias de barulho provocado pelas atrações musicais. A questão é que todas as denúncias parte de uma só pessoa, o vizinho. Proprietário alega que denúncias entraram no "campo do pessoal"
Ações constantes da Ambiental confiscam som e instrumentos de músicos no Republic Beer. Este mês de maio, o bar Republic Beer vai completar um ano de funcionamento, mas seus proprietários não estão em clima de comemoração por conta das constantes ações da Polícia Ambiental
Reprodução

Este mês de maio, o bar Republic Beer vai completar um ano de funcionamento, mas seus proprietários não estão em clima de comemoração por conta das constantes ações da Polícia Ambiental que não se repetem em outros estabelecimentos no perímetro do Corredor Cultural. O bar fica localizado nas proximidades da Praça dos Esportes e tem sido alvo, quase que semanalmente, de denúncias de barulho provocado pelas atrações musicais. A questão é que todas as denúncias parte de uma só pessoa, o vizinho.

"Já tentamos todo tipo de acordo, a polícia vem aqui e percebe que o som ambiente do lado de fora do bar, é vez por outra, mais alto do que aqui", explicou o proprietário Diogo Eduardo.

Segundo ele, a controvérsia com o vizinho saiu do campo do razoável e se tornou pessoal. "O Flávio Nícolas já processou a gente e estamos na Justiça tentando encontrar uma solução", disse. O caso foi parar nos tribunais não por conta de apenas um processo, mas ja acumula seis ações. Praticamente toda semana a Polícia Ambiental faz visitas aos Republic Beer motivada pela mesma denúncia que segue de forma recorrente.

A Polícia Militar, que atua neste campo, informou que age para ações deste tipo quando é acionada. "Por isso, somos constantemente prejudicados", diz, alegando que tem mudado toda a programação e a estrutura de som para atender às exigências e evitar novas reclamações. "Substituímos as guitarras por violôes, a bateria por percussão, mas as denúncias continuam", acrescenta.

O problema pessoal entre o vizinho e o bar começa a afetar outras pessoas, além dos 12 funcionários que atuam diretamente no local. Músicos da cidade reclamam que ficam tensos quando são convidados para tocar no local, devido às ameaças e os confiscos dos instrumentos e dos equipamentos de som.

Na terça-feira (30), em uma das ínúmeras ações da Polícia Ambiental no local, os instrumentos da banda Frequência 2 não foi foram levados porque os músicos se anteciparam e esconderam tudo em seus veículos. Mas, o som alugado para o bar, de Alcir, terminou confiscado. Por esta razão, o bar ficou sem equipamento e Alcir teve sua renda com o aluguel prejudicada.

"Não estamos questionando a ação da Ambiental, mas vemos também esta questão da proporcionalidade. Em muitos casos, dependendo da equipe, há uma compreensão. Noutros casos, eles chegaram a dar voz de prisão para todos os funcionários do bar", comentou Flávia Andrade, também sócia do estabelecimento.

Os proprietários afirmam estar embasados sob um decreto municipal que considerar o perímetro da Avenida Rio Branco como área inadequada para residências devido a proliferação de bares e casas noturnas. Inclusive a área em frente ao Republic é ocupado pela arena Deodete Dias, durante o Mossoró Cidade Junina, que segundo Diogo gera índices de decibéis além do permitido e que inviabiliza qualquer atração em seu bar.


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