19 ABR 2024 | ATUALIZADO 16:20
POLÍTICA
AGÊNCIA O GLOBO
16/05/2019 17:36
Atualizado
17/05/2019 11:09

Bolsonaro sobre os 13 milhões de desempregados: "Sinto pena, mas não posso fazer milagre"

"Tenho pena, tenho. Faço o que for possível, mas não posso fazer milagre, não posso obrigar ninguém a empregar ninguém", disse o presidente, em visita aos Estados Unidos
O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar o IBGE sobre as estatísticas de emprego. Segundos dados da Pnad Contínua, do IBGE, divulgados nesta quinta-feira, odesemprego cresceu em 13 estados brasileiros e no Distrito Federal , no primeiro trimestre do ano, quando atingiu 13,4 milhões de trabalhadores
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O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar o IBGE sobre as estatísticas de emprego. Segundos dados da Pnad Contínua, do IBGE, divulgados nesta quinta-feira, odesemprego cresceu em 13 estados brasileiros e no Distrito Federal , no primeiro trimestre do ano, quando atingiu 13,4 milhões de trabalhadores.

Segundo Bolsonaro, o IBGE está errado, porque há mais brasileiros desempregados. Em seu segundo e último dia da viagem a Dallas, nos EUA, Bolsonaro afirmou que muitas destas pessoas nunca vão conseguir se recolocar, por causa das falhas de qualificação no país.

— Se fala em milhões de desempregados? Tem até mais do que isso. O IBGE está errado, tem muito mais do que isso. Agora, em parte, essa população não tem como ter emprego porque o mundo evoluiu. Não estão habilitados a enfrentar um novo mercado de trabalho, a indústria 4G. Como é que você vai empregar esse pessoal? — disse ele.

— Tenho pena, tenho. Faço o que for possível, mas não posso fazer milagre, não posso obrigar ninguém a empregar ninguém.

A pesquisa do IBGE também mostrou que a dispensa de trabalhadores temporários no primeiro trimestre deste ano foi a maior em sete anos.

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Bolsonaro voltou a afirmar que a vida do empresário é ruim no país, mas disse que há problemas também para quem é empregado:

— Eu digo para todo mundo: não é fácil a vida de ser patrão no Brasil. Está, empregado? Também não é fácil. O salário é muito para quem paga, é pouco para quem recebe. A garotada está aí se formando, bota um papel na parede, em parte, digo, em parte, que não serve para nada. Até jornalista, a gente já teve contato no passado com uma colega de vocês jornalista que tem o português pior do que o meu. É assim que está sendo formada a nossa juventude no Brasil. Isso tem que mudar.


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