O servente de pedreiro Luiz Gonzaga da Silva Neto, o Nego Luiz, pegou 7 anos de prisão em regime semi-aberto em julgamento realizado nesta quarta-feira (22) no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins, em Mossoró.
Nego Luiz foi ao banco dos réus por ter matado, junto com um menor chamado Max, o adolescente Alex Bezerra da Silva, conhecido por Periguito, no dia 5 de novembro de 2012, em frente a uma padaria no Bairro Aeroporto II.
Em depoimento à Polícia, Neto Luiz confessou o crime. Disse que matou porque Periguito havia entregado um amigo dele e também teria matado outro amigo dele. Praticamente falou que matou porque quis e estava pronto para responder pelo crime.
E este não é o primeiro crime de Nego Luiz. Ele já responde por outro homicídio e também tem condenação por assalto à mão armada. No depoimento em juízo, já orientado pelo advogado Augusto Neto, Nego Luiz, que aguardou julgamento em Pau dos Ferros, negou tudo.
O promotor Armando Lúcio Ribeiro, que atuou na acusação, apesar da fragilidade das peças do processo, pediu a condenação do réu por homicídio qualificado. Explicou que o motivo foi vingança e a ação promovida pelo réu dificultou a defesa da vítima.
Os trabalhos foram abertos às 8h30 pelo juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros e foi concluído antes do meio dia. O Conselho de Sentença entendeu que, diante das provas expostas, o réu merecia ser condenado a 7 anos de prisão em regime semi-aberto.
Como o réu já tem outras condenações, o réu voltou para o Sistema Prisional.