Inúmeros acidentes com mortes já aconteceram no Complexo Viário do Abolição, em Mossoró, quando estava em obras durante a gestão Rosalba Ciarlini e após ter sido concluído já no Governo Robinson Faria.
No início da noite desta sexta-feira, 24, a vítima foi a dona de casa Maria Rosemira Gomes da Silva, de 49 anos, no trecho em frente ao Conjunto Redenção, trecho do Complexo Viário já conhecido por ter ocorrido vários acidentes.
Maria Rosemira estava numa motocicleta Traxx pilotada pela filha Meire Kelly da Silva, de 21 anos, quando foram colhidas por um Palio branco, com placas de Catolé do Rocha, que trafegava no mesmo sentido.
As duas foram arremessadas da pista, num local da BR 304 que não tem sinalização e nem iluminação, o que provavelmente foi ocasionou o acidente com mais uma morte. Rosemira morreu no local e a filha foi levada para o HRTM.
Motorista do Pálio ficou no local e foi conduzido pela Polícia Rodoviária Federal para prestar esclarecimentos ao delegado de Plantão, no Grande Alto São Manoel.
Veja mais
Ciclista atropelado e morto no Complexo Viário dos Abolições em Mossoró
Acidentes como este que tirou a vida da dona de casa Maria Rosemira já aconteceram também perto do viaduto de acesso ao Santa Delmira, num local escuro que geralmente quando chove acumula água na pista.
Também aconteceram vários acidentes com mortes no retorno em frente ao antigo Clube da Cosern, assim como aconteceram diversos acidentes no retorno em frente a Rodoviária. Estes locais são escuros e não tem passarela.
Outro trecho perigoso pelas mesmas razões são nos dois retornos de acesso da BR 304 a RN 117, tanto perto do Cemitério Novo como nas imediações da ponto sob o Rio Apodi Mossoró na Barragem de Genésio.
No retorno que fica em frente a Base da Petrobras os acidentes aconteceram geralmente quando chove e a pista fica escorregadia. Os veículos derrapam e capotam no local. Foram vários acidentes do mesmo jeito.
Outro trecho perigoso por ser escuro e por não ter passarela fica entre o Planalto 13 Maio e a segunda etapa do Sumaré. No local não tem retorno e os pedestres, ciclistas e até motoqueiros atravessam a pista com os carros em alta velocidade.
Em todos os trechos, segundo relata a Policia Rodovia Federal, os acidentes são ocasionados pela falta de iluminação e passarelas para os pedestres.
Providências
As autoridades municipais já estiveram reunidas várias vezes com o DNIT, que é responsável pelo trecho, buscando soluções (construção de passarelas, iluminação e obras de escoamento adequado) e não receberam boas notícias.