29 MAR 2024 | ATUALIZADO 18:35
SAÚDE
25/05/2019 12:05
Atualizado
25/05/2019 12:16

Sesap deve concluir modelo de gestão do Hospital da Mulher até novembro

É o que espera a deputada Isolda Dantas, que nesta sexta-feira, dia 24, realizou Audiência Pública na Câmara Municipal de Mossoró para debater sobre papel do Hospital Regional da Mulher para a região, a sustentabilidade dessa unidade e o modelo de gestão que será implantado.
Isolda Dantas abriu nesta sexta-feira, 24, uma série de debates sobre como o Hospital Regional da Mulher que está em obras vão funcionar

A audiência pública “Hospital Regional da Mulher em Mossoró e a saúde pública do estado do RN”, realizada ontem, 24, pela deputada Estadual Isolda Dantas (PT) na Câmara Municipal de Mossoró, contou com a participação de gestores e trabalhadores da saúde, vereadores e prefeitos da região Oeste e apontou a importância do Hospital e caminhos sobre sua gestão para que atenda às necessidades da população de Mossoró e Região.

O secretário adjunto da Secretaria Estadual de Saúde (SESAP), Petrônio Espinelli, destacou a importância da deputada pautar o Hospital Regional da Mulher e que, neste debate, se levantam os desafios de pensar “o papel desse equipamento para a região, a sustentabilidade dessa unidade e o modelo de gestão que será implantado”, disse Petrônio.

Em sua fala, o Reitor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), Pedro Fernandes, recuperou a questão da doação do terreno da UERN para a implantação do equipamento e falou da condição do hospital funcionar, também, como campo de estágio, em parceria com a universidade nas áreas de saúde e afins, como também em outras áreas como comunicação, ciências da computação e etc.

Também presente no debate, o Reitor da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), José de Arimateia Matos, se disponibilizou para somar forças para que o Hospital tenha o funcionamento que Mossoró e região necessitam.

O Hospital Regional da Mulher é um investimento de R$ 104 milhões do Governo do Estado, com recursos emprestados pelo Banco Mundial e é, atualmente, a maior obra do Governo do Estado. Depois de pronto, deverá atender mulheres de 14 municípios da região.

Os dados foram confirmados pela gerente Executiva do Projeto Integrado de Desenvolvimento Sustentável do Governo Cidadão, Ana Cristina Guedes que alegou amplo debate no governo de Fátima afim de garantir o funcionamento adequado para o Hospital.

Na discussão, a coordenadora de ações estratégicas da Sesap, Tereza Freire, comentou que “Nos últimos dez anos, mais de 65 mil mulheres tiveram seus filhos em Mossoró, vindas de 105 municípios. Só esses números já justificam a necessidade urgente de termos esse equipamento funcionando”.


O presidente do Comitê Municipal de Saúde de Mossoró, Gilberto Pedro Fernandes, alertou sobre a importância de discutir a saúde com dados técnicos e precisos e falou da alegria de participar discussão e disse sair animado em ver o comprometimento em um debate rico e consistente sobre o Hospital Regional da Mulher.

A vice-presidente do Comitê de Mortalidade Materna, Luzia Bessa trouxe preocupações como a EC 95, do governo Temer, que congela os investimentos na saúde e educação, afetando diretamente o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS); a reforma da previdência que estará ligada ao empobrecimento e adoecimento da população e a necessidade de uma regionalização da saúde no Estado.

A unidade hospitalar deve ofertar cerca de 118 leitos, entre eles, unidades para observação no pronto-socorro, leitos de internação e de suporte para mulheres vítimas de violência, leitos de unidade de terapia intensiva e cuidados intermediários e unidades funcionais para centro obstétrico e deverá atender cerca de 450 mil mulheres de Mossoró e Região, por ano.

Ao fim do debate, a deputada Estadual Isolda Dantas afirma que: “É fundamental discutir a saúde com a população para que haja um entendimento de como funciona. Nos propomos a fazer este debate hoje e seguir dialogando e contribuindo neste processo porque sabemos a importância desta obra para a saúde do Estado. Nos comprometemos de em novembro realizar nova audiência para apresentar um modelo de gestão junto com os gestores, com a presença de mais vereadores e prefeituras da região a fim de que a gestão do Hospital da Mulher seja pactuada, sustentável e transparente”.

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