25 ABR 2024 | ATUALIZADO 08:06
MOSSORÓ
Da redação
06/09/2015 07:47
Atualizado
14/12/2018 06:26

Cerca de 65% de quem vêm a Mossoró procura emprego, educação e saúde

Pesquisa levanta questionamentos a respeito dos supostos prejuízos do comércio local depois das medidas adotadas pela Prefeitura para organizar o trânsito de Mossoró

A pesquisa divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio Grande do Norte (Fecomércio-RN), mostra que 64,2% das pessoas que vêm de outras cidades a Mossoró têm emprego, são estudantes universitários ou carecem da saúde.

A pesquisa, de maio deste ano, que tem como objetivo traçar o perfil da população flutuante de Mossoró, levanta questionamentos a respeito dos supostos prejuízos do comércio depois das medidas adotadas pela Prefeitura para organizar o trânsito de Mossoró.

Com a decisão, o táxi intermunicipal pode entrar na cidade e deixar seus passageiros ou encomendas em qualquer lugar, mas precisa esperar lotação em pontos determinados para voltar a sua cidade.

Diante do fato, entidades do comércio começaram a alardear que a medida seria responsável pela crise no comércio, no entanto a pesquisa da Fecomércio mostra que a situação não é como eles divulgam.

Dos 64,2%, dos que vêm de sua cidade diariamente a Mossoró, 33,3% têm um emprego aqui e 15,8% precisa dos serviços de saúde. Segundo a Prefeitura investe R$ 8 milhões a mais do que estava previsto no orçamento para não deixar os visitantes sem atendimentos em suas undiades.

O levantamento aponta ainda que 35% vêm a cidade fazer compras, porém uma parte significativa vem em carro próprio. Do total geral, 48,2% não precisam dos taxis intermunicipais.

Além disso, 43% daqueles 35% gastam em média R$ 50,00. A passagem em um taxi lotação até uma das quatro paradas dos taxis intermunicipais custa R$ 3,00, isso se o passageiro não optar pelo ônibus que custa R$ 2,00.

As informações presentes nesta pesquisa mostram que o alarde feito pelas associações do comércio de Mossoró estão fora da realidade. Não é à toa que o Sindicato dos Taxistas de Mossoró tem reclamado dessas declarações que os atinge diretamente.

Segundo o presidente Willame Fernandes, a medida tomada pela Prefeitura garante a sobrevivência de taxi, mototaxi e do serviço de ônibus e assegura os empregos de muitos que são ou não de Mossoró.

Ele reclama também que os argumentos das entidades do comércio só estão favorecendo aos clandestinos, o que é um contrassenso.

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