28 MAR 2024 | ATUALIZADO 10:53
ESTADO
Da redação
18/03/2015 06:43
Atualizado
13/12/2018 02:00

Polícia Militar libera reféns do Ceduc de Caicó

Rebelião dos internos do Centro Educacional de Caicó teria ligação com os motins comandados pelo PCC em outras unidades prisionais do Estado.
Willaci Dantas - Blog Sidney Silva / Caicó-RN

A Polícia Militar resgatou na manhã desta quarta-feira, 18, dois educadores que estavam sendo feitos reféns no Centro Educacional (Ceduc) de Caicó.

Os internos se rebelaram por volta das 17h desta terça-feira, 17, segundo eles por ordem do Primeiro Comando da Capital (PCC) de Alcaçuz.

Inicialmente, um grupo formado por 15 adolescentes fizeram quatro servidores do Ceduc reféns e 10 colegas de alojamento.
Em seguida, liberaram duas mulheres, educadoras da unidade e três dos internos.

Os três internos tiveram que receber atendimento do Samu e Corpo de Bombeiro, que estavam de prontidão no local.
A liberação dos educadores Jalmir e Robson e dos internos só foi possível com a negociação feita pela equipe técnica do Ceduc e representantes do Ministério Público, juízes, entre outras autoridades.

 

Rebeliões no RN

A pedido do Governador Robinson Faria, 215 agentes da Força Nacional Brasileira começam a atuar no Rio Grande do Norte a partir de hoje, 18.

Hoje é o 8º dia de motins realizados pelos presidiários no Rio Grande do Norte. As rebeliões afetaram 14 das 33 unidades do Estado.

A unidade prisional de Caraúbas teve início de rebelião na tarde desta terça, 17, mas logo foi contida.

A Penitenciária de Alcaçuz, localizada em Nísia Floresta região Metropolitana de Natal, foi a primeira a ser afetada pelas rebeliões, no início da semana passada. Os detentos pediam a demissão a diretora do presídio, Dinorá Simas.

Em Mossoró, as visitas a Penitenciária Mário Negócio, que aconteceriam hoje, foram cancelas, por conta dos princípios de motim ocorrido ontem. Os motins afetaram também a Cadeia Pública de Mossoró.

Vale lembrar que as unidades prisionais localizadas em Apodi, Pau dos Ferros, Assu, João Câmara e Macau até o momento mantém suas atividades normais, não apresentando nenhum índice de rebelião por parte dos presos.


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