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SAÚDE
Da redação
06/09/2015 11:53
Atualizado
13/12/2018 20:30

Prefeito de Touros corta alimentação da PM que trabalha no município

Policiais reclamam que desde de quinta-feira, 3, da semana passada que estão comprando com o próprio salário as refeições para trabalhar na cidade

Desde 2013 que o prefeito Ney Leite, do município de Touros, na região de Mato Grande do Rio Grande do Norte, cortou quinta-feira (3) da semana passada a alimentação dos policiais militares que trabalham na cidade, mas que moram em outros municípios.

E as autorizações para fazer refeições na conta da Prefeitura de Touros nem era o ideal para garantir aos policiais de serviços no município de pouco mais de 31 mil habitantes. O ideal seria um vale alimentação custeado pelo Governo do Estou ou até mesmo a Prefeitura.

Em contato com o MOSSORO HOJE, os policiais de Touros disseram que estão revoltados, pois trabalham na linha de frente contra bandidos quase invisíveis para eles e ganhando de salário menos da metade que se paga de auxílio moradia a um juiz.

Sente-se desrespeitados pelo Governo do Estado também pelo fato de os colegas que trabalham na região metropolitana de Natal recebem vale refeição, porém nenhum que arriscam a vida no interior tem acesso a este benefício elementar a vida.

Outro fator observado pelos policiais é que deveria haver um convênio entre governo do Estado e Prefeituras Municipais para que seja garantia guarita e alimentação aos policiais que são designados para fazer as patrulhas ostensivas nas pequenas cidades.

Porém poucos gestores se interessaram por este convênio e muitos tratam os PMs que trabalham nestas cidades como jagunços. Querem que façam seus caprichos, como por exemplo perseguições a “adversários políticos” e até outras coisas piores.

No caso de Touros, os policiais da linha de frente do combate ao crime, como João Maria Figueiredo e Silva, não aceitam fazer nada mais do que o dever de defender a segurança da sociedade, no policiamento ostensivo, e nem um passo para benefícios políticos.

João Maria Figueiredo expressou sua insatisfação nas redes sociais, principalmente no Facebook. Ele deixa uma pergunta para reflexão bem atual: “Será que o governo do Estado teria coragem de deixar os presos sem comida durante um dia como deixa os policiais?”

Ao fazer as declarações, o PM João Maria Figueiredo e Silva disse que não tem medo de retaliação. Que pode transferir ele para outra região. Pede apenas que providencie alimentação.

O fato real é que os policiais militares que trabalham na região de Touros, que tem 27 comunidades rurais, e polariza várias outras cidades da região, estão tendo que pagar do próprio bolso para comprar alimento e trabalhar.

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