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17/10/2019 16:19
Atualizado
17/10/2019 16:19

Chega a 5 o número de mortos em desabamento de prédio em Fortaleza

A quinta vítima, uma mulher ainda não identificada, foi retirada dos escombros por volta das 12h40 desta quinta-feira (17). Com essa atualização, cinco pessoas permanecem desaparecidas e outras sete foram encontradas com vida.
FOTO: FCO FONTENELE

Por volta das 7h desta quinta-feira (17) o Corpo de Bombeiros retirou o corpo de um homem dos escombros do Edifício Andréa. Às 12h40, o número de pessoas mortas subiu para cinco. A quinta vítima é uma mulher ainda não identificada.

Com essa atualização, cinco pessoas permanecem desaparecidas e outras sete foram encontradas com vida.

O homem foi identificado pela Perícia Forense como Antônio Gildasio Holanda Silveira, de 60 anos.

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De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), a identificação foi possível por meio da necropapiloscopia, "técnica específica realizada por meio da coleta da impressão digital do corpo e o confronto da impressão digital contida em um documento da pessoa".

O número é menor do que o divulgado nos últimos dois dias. Conforme o Corpo de Bombeiros, a confusão foi gerada devido a duplicidade nos nomes dos resgatados.

Até o momento, não há mais nenhuma confirmação de vítima viva em comunicação com as equipes de resgate. Surgiram indícios de uma pessoa viva no fim da noite dessa quarta-feira (16), mas a informação não foi confirmada.

De acordo com o comandante Eduardo Holanda, do Corpo de Bombeiros, as equipes buscam uma possível sinalização num ponto onde já está atuando.

"Pelo nosso estudo de situação, bate com o que os nossos cães, drones e câmeras térmicas (indicaram). Estamos procurando pessoas que podem sim estar vivas", explica.

"O cão já tinha nos sinalizado e ontem chegou informe que poderia ter havido algum tipo de sinalização sonora".

O comandante responsável pela operação de resgate informa, contudo, que não há pessoas visualizadas nas operações.

Holanda explica que a operação segue os métodos e protocolos estabelecidos para resgatar o maior número de pessoas com vida.

"Em locais onde há sinalização que possa haver vítimas, a gente faz todo um deslocamento de material de forma manual e com ferramentas manuais. Pontualmente, usamos maquinário em locais que não vão comprometer a estrutura da cena, nem a segurança do bombeiro, como forma de agilizar as intervenções. Uma intervenção feita com maquinário em 30 minutos pode durar horas manualmente", conclui.


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