A chegada do verão é sinônimo de aumento nos casos de conjuntivite. A doença é um processo inflamatório da membrana transparente (conjuntiva) que recobre toda a região branca do olho e a superfície interna das pálpebras.
O oftalmologista do Hapvida, Dr. Márcio Florêncio alerta para os principais sintomas. “Um ou mais podem se combinar: sensação de areia, coceira, olhos vermelhos, fotofobia (sensibilidade à luz), inchaço nas pálpebras e secreção nos olhos”.
Ainda de acordo com o especialista a conjuntivite pode se apresentar nos seguintes tipos:
Infecciosa transmitida, mais frequentemente, por vírus ou bactérias e pode ser contagiosa; Alérgica é aquela que ocorre em pessoas predispostas a alergias (como quem tem rinite ou bronquite, por exemplo) e geralmente ocorre nos dois olhos; e Tóxica, causada por contato direto com algum agente tóxico, como colírios, produtos de limpeza, fumaça de cigarro, poluição do ar, sabão, sabonetes, spray, maquiagens, cloro e tintas para cabelo.
O tratamento é bem simples, o paciente deve lavar os olhos e fazer compressas com água gelada, filtrada e fervida, ou com soro fisiológico.
Para a conjuntivite viral não existem medicamentos específicos. Cuidados especiais com a higiene ajudam a controlar o contágio e a evolução da doença.
Hábitos comuns podem ajudar na prevenção e contágio da doença:
Evite aglomerações ou frequentar piscinas de academias ou clubes;
Lave com frequência o rosto e as mãos uma vez que estas são veículos importantes para a transmissão de micro-organismos patogênicos;
Não coce os olhos;
Aumente a frequência com que troca as toalhas do banheiro ou use toalhas de papel para enxugar o rosto e as mãos;
Troque as fronhas dos travesseiros diariamente enquanto perdurar a crise;
Não compartilhe esponjas, rímel, delineadores ou qualquer outro produto de beleza.