25 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:39
POLÍTICA
Da redação
10/09/2015 07:56
Atualizado
14/12/2018 03:50

Dilma convoca reunião de emergência com equipe econômica

O tema que a presidente quer tratar nesta reunião é único: saídas para o rombo fiscal de R$ 30,5 bilhões apresentado na semana passada, pela equipe econômica, na proposta orçamentária para 2016.
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Um dia após o rebaixamento da nota de crédito do Brasil pela agência Standard & Poor"s, a presidente Dilma Rousseff convocou para a manhã desta quinta-feira (10) uma reunião de emergência com sua coordenação política e equipe econômica.

O tema que a presidente quer tratar nesta reunião é único: saídas para o rombo fiscal de R$ 30,5 bilhões apresentado na semana passada, pela equipe econômica, na proposta orçamentária para 2016.

A ordem de Dilma é que, o mais rápido possível, sua equipe apresente maneiras de cortar despesas do governo e elevar a arrecadação, muito provavelmente com novos impostos.

Os ministros foram convocados ao Palácio do Planalto. Da coordenação política, os ministros de partidos aliados como Aldo Rebelo, Gilberto Kassab e ministros da área econômica como Nelson Barbosa e Joaquim Levy - além do vice-presidente Michel Temer, com quem Dilma quer tornar mais frequentes suas conversas.

Rebaixamento
Após ameaçar rebaixar o Brasil, a agência de classificação de risco Standard & Poor´s cumpriu a promessa e retirou o selo de bom pagador do país, citando a "falta de habilidade" e "vontade" do governo Dilma Rousseff ao submeter um orçamento deficitário ao Congresso.

A decisão sobre o rebaixamento, que classifica a dívida brasileira como de alto risco de calote, só era esperada para o próximo ano. As agências haviam dado uma trégua ao ministro Joaquim Levy para implementar o ajuste. O orçamento deficitário, porém, acelerou o processo.

Mais Impostos
Em entrevista ao jornal "Valor Econômico", publicada nesta quinta, a presidente disse que vai perseguir a meta de superavit e afirmou que o rombo fiscal só será coberto com o corte de despesas e o aumento de impostos.

A presidente afirmou que é o Executivo quem deve propor novos tributos e, apesar de não dar detalhes das propostas que o governo está avaliando enviar ao Congresso nas próximas semanas, diz preferir que sejam tributos com data para acabar fixada em lei.

Dilma defendeu ainda o envio ao Legislativo de propostas de mudanças legais para viabilizar o enxugamento das despesas obrigatórias.

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