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MUNDO
10/12/2019 15:36
Atualizado
10/12/2019 15:37

Alberto Fernández toma posse como novo presidente da Argentina

Fernández foi eleito no final de outubro. Além dele, tomou posse a ex-presidenta do país, Cristina Kirchner, que assumiu seu novo cargo como vice-presidenta. Em seu discurso de posse, o presidente disse que para pagar a dívida do país é preciso fazê-lo crescer.
FOTO: AGUSTIN MARCARIAN/REUTERS

Alberto Fernández, que foi eleito presidente da Argentina no fim de outubro, tomou posse nesta terça-feira (10) em Buenos Aires.

Além dele, Cristina Kirchner assumiu seu novo cargo como vice-presidente. Foi ela que escolheu Fernández como cabeça de chapa para concorrer nas eleições deste ano.

Em seu discurso de 28 páginas, ele falou sobre os seguintes temas como a fome no país, polarização política, crise econômica, reforma do sistema judicial, dentre outros.

O novo dirigente disse, ainda, como pretende renegociar a dívida do país. “Não há pagamento de dívida que se possa sustentar se o país não cresce. É simples assim: para poder pagar, é preciso crescer”, afirmou.

“O país tem vontade de pagar, mas carece da capacidade de fazê-lo”, discursou. Fernández afirmou que vai buscar uma relação "construtiva e cooperativa com o Fundo Monetário Internacional" e com os credores.

REFORMA DA JUSTIÇA

Cristina Kirchner é investigada em nove casos judiciais – eram 11, mas, em dois, a Justiça não a tornou ré.

Ao lado da ex-mandatária, Fernández afirmou que o sistema é parcial, e prometeu uma reforma Judicial.

"Nós vimos uma deterioração judicial nos últimos anos. Vimos perseguições indevidas e detenções arbitrárias induzidas por governantes e silenciadas por certa complacência midiática", afirmou.

Em um dos momentos mais exaltados de seu discurso de posse, Fernández disse que deu um "nunca mais" a uma Justiça “contaminada por serviços de inteligência, operadores judiciais, procedimentos obscuros e linchamentos midiáticos”.

O novo presidente da Argentina também citou o Brasil em sua posse.

"Com a República Federativa do Brasil, particularmente, temos que construir uma agenda ambiciosa, inovadora e criativa em temas de tecnologia, produção e estratégia, que esteja respaldada pela irmandade histórica de nossos povos que é mais importante que qualquer diferença pessoal de quem governa a conjuntura", disse ele.

Foi o único país citado nominalmente em 28 páginas do texto. No entanto, ao discursar, ele falou do Chile, para dizer que ofereceu ajuda a Sebastián Piñera nas buscas por um avião que desapareceu perto da Antártica.


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