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SAÚDE
Da redação
11/09/2015 19:37
Atualizado
13/12/2018 22:18

MPRN denuncia 15 pessoas suspeitas de fraude no IDEMA

Esquema criminoso desviou mais de R$ 19 milhões do instituto, segundo o Ministério Público. Operação que investiga o caso foi deflagrada no início de setembro.
Josemário Alves

Quinze pessoas investigadas na operação Candeeiro foram denunciadas pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), na sexta-feira (11), suspeito de envolvimento no desvio de R$ 19 milhões do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (IDEMA), no período de 2013 a 2014, quando a governadora era Rosalba Ciarlini, do DEM. Os principais acusados são pessoas indicadas pela ex-governadora para o cargo.

Até o momento, cinco pessoas foram presas desde a deflagração da operação no dia 02 de setembro em Mossoró, Santana do Matos, Parnamirim e Natal.

São eles, o empresário Antônio Tavares Neto, o ex-diretor Gutson Bezerra, o laranja Renato Medeiros, e ainda o ex-diretor financeiro Clebson José Bezerril e João Eduardo de Oliveira Soares, ambos homens de confiança da ex-governadora Rosalba Ciarlini.

Os 15 investigados foram denunciados pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

De acordo com o MPRN, as fraudes no IDEMA resultaram no desvio de R$ 19.321.726,13 do órgão entre os anos de 2013 e 2014. Entretanto, o Ministério Público acredita que mais dinheiro pode ter sido desviado antes e depois do período investigado, uma vez que um dos investigados está no IDEMA desde 2012.

De acordo com o promotor Paulo Batista de Lopes Neto, o esquema criminoso se utilizou de "ofícios fantasmas", que eram emitidos pelo IDEMA ao Banco do Brasil, solicitando transferências de recursos do órgão para, pelo menos, sete empresas sem vínculo com o instituto.

As investigações apontaram que o dinheiro teria sido utilizado para comprar apartamentos luxuosos, construir uma academia de alto padrão e, ainda, reformar uma equipadora de veículos.

O esquema beneficiou, pelo menos, sete empresas. O caso ainda está sendo investigado.

O Ministério Público não divulgou os nomes das 15 pessoas denunciadas nesta sexta-feira.

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